11ª Reunião – Encontro 2020

11ª Reunião – Encontro 2020

Os Dons do Espírito Santo

Amém, Deus abençoe, tenham todos um bom dia, uma boa manhã, um bom final de encontro. Alguma novidade? Nenhuma? Ninguém foi visitado durante a noite? Para que nós precisamos dos dons de Deus, das virtudes do Espírito Santo? E por que nós desejamos? Nós não estamos pedindo? Talvez você não saiba pra que você quer. Pode passar para o Theo, daí você fala para que você quer ou então não quer, se está satisfeito com as suas virtudes.

[Theo] Amém. Eu estou querendo, mas o motivo mesmo que a gente quer o Espírito Santo, eu tenho o meu em particular. Eu acho que eu quero os dons até mais por conta da edificação da igreja. Eu achei importante aquele versículo que a gente leu ontem e falava que Deus colocou uns como apóstolos, e até perguntaram: “são todos apóstolos, são todos profetas?”. Então, não é só aquilo, geralmente a gente pensa que o batismo é só para profetizar, falar em línguas, e eu achei muito importante quando o senhor falou que a gente pensa essas coisas. Mais um exemplo de que estamos errados é que o maior de todos os dons é o amor e geralmente ninguém quer esse dom, ninguém deseja esse dom. Eu acho que seria muito bom se nós fôssemos, pelo menos eu, batizados talvez com o amor, com a misericórdia, com paciência, ou até mesmo com o de servir e ajudar, acho que seria muito bom pra edificação da igreja.

Passa lá para o Fabão.

[Fabão] Amém, eu concordo em gênero, número e grau com o que o Theo falou, porque, à medida que o senhor tem falado com a gente durante esse tempo, durante esse período, realmente só aponta para isso, para a edificação da igreja. Se a gente pensar em outro objetivo não é correto. É para a edificação da igreja, para que a Igreja seja edificada e com isso nós, com certeza agradaremos a Deus. Eu tenho pedido o amor, é o maior, mas eu tenho pedido ele.

Amém, passa para o Henio, lá na ponta.

[Henio] Amém, nós temos aprendido que quem não tem o Espírito Santo, esse tal não é de Deus. Então, nós temos nos esforçado para alcançar e agora com esse encontro, esse alerta de Deus, incentivando mais e mais isso, acredito eu que levará a igreja a uma busca maior por esse objetivo, pelo Espírito de Deus, que é a nossa salvação. Ele disse “minhas palavras são Espírito e Vida”, e são as palavras que têm nos ensinado como um filho de Deus vive, como realmente é um filho de Deus. Eu acredito que hoje o meu pensamento é voltado mais para isso, para alcançar isso, buscando cada vez mais o Espírito, tanto para a edificação, ajudar aos meus irmãos, ajudar todos aqueles que possam vir a fazer parte do Reino de Deus, quanto para a minha própria salvação, como um bem para mim mesmo. Isso porque quando Jesus Cristo viveu aqui, Ele se esforçou para mostrar para todo mundo, mas nada podia tirar Dele essa condição de ter o Espírito, de fazer as coisas para agradar o pai. Então, eu acredito que a Igreja deve ter essa visão de ter o Espírito para poder agradar a Deus, porque nada nós fazemos nessa vida para agradar a Deus se não for pelo Espírito. Então, eu acredito que a Igreja deva se esforçar cada vez mais para agradar a Deus, fazer Deus olhar para nós.

Amém, passa para alguém lá atrás. Para o Sílvio de Pires do Rio. Então, a pergunta é: Por que nós estamos querendo, desejando as virtudes, os dons do Espírito Santo que virão através de um batismo? Os discípulos reunidos ali foram dotados das virtudes que eles iam com certeza precisar, necessitar durante a obra, durante o trabalho. Durante a obra de Deus… é como Jesus falou: “ninguém pode fazer sem mim”. Ele estava se referindo ao Espírito Santo, “fica em Jerusalém até que do alto sejais revestidos, sejais dotados das virtudes, dos dons, da natureza de Deus para poder fazer a obra de Deus”.

Quando nós falamos: “sem o Espírito”, nós estamos diretamente nos referindo aos dons, às virtudes, às qualidades, coisas que o ser humano é carente. O ser humano normalmente pensa nele, não é errado, é natural que a gente seja assim. É a nossa natureza, como vamos exigir que o pé de tomate dê abacaxi? Não tem jeito.

Então, a nossa natureza é essa, se deixar, a gente vive só para si. Não é normal, quando vemos uma pessoa fazer como Jesus fez, não é normal, alguma coisa está errada. Agora, quando você vê todo mundo brigando pelas suas próprias coisas é normal. Mas quando você vê alguém fazendo o contrário, alguém sofrendo a injustiça, tá certo? Virando a outra face, tá certo? Aí é que não está certo. Do ponto de vista do mundo isso, é anormal. Você tirar do que é seu e dar para os outros não é normal.

Então, quando você para no sinaleiro e dá 0,50 centavos para quem te pede é normal, anormal é tirar 100 reais e dar. Se você tirar 100 reais, todo mundo já começa a tirar sua temperatura, porque só pode estar doente, essa pessoa não está certa. Agora, 0,50, 0,20 centavos tem gente que dá. Tem até outros que não dão nada, viram as costas e assim por diante. Para que e por que nós estamos querendo os dons, Silvio?

[Silvio] Exatamente, irmão Rossini, porque eu consigo fazer o que normalmente o homem faz, eu preciso fazer algo mais. Eu tenho uma carreira e ela não é humana. O homem não é capaz de fazer essas coisas sem Deus, como o senhor acabou de falar: “sem mim, nada podeis fazer”. Eu preciso Dele, sem Ele, eu não vou ser capaz de fazer. E chegou uma época em que realmente é fundamental o Espírito para me ajudar, porque, se eu chegar no final sem o Espírito, sem os frutos, o que eu vou apresentar para Deus? Então, realmente eu entendi que preciso Dele para conseguir alcançar essas coisas que o homem natural não consegue.

            É verdade. Mais alguém quer falar? Um de cada vez (risos). Passa para o Ronaldo.

[Ronaldo] Eu achei interessante quando ontem o senhor disse que é o conjunto que faz a obra. Às vezes, a gente fica esperando algo extraordinário para chegar e, às vezes, é a simples ação de cada um que faz a igreja. A igreja precisa disso. O senhor mesmo disse ontem que tem irmãos aqui que estão sobrecarregados, enquanto outros (eu me incluo nesses) que, às vezes, não ajudam, não dão uma força. Pra você ver a estrutura que é isso aqui, o trabalho que dá isso aqui, nós que somos de Goiânia temos o compromisso de ajudar mais um pouco. E eu acho que quando Deus fala sobre dons, pode ser coisa simples como orar por um irmão. Talvez você não fale em línguas, não tem um dom de profetizar, mas com uma oração pode ajudar um irmão que está precisando, com uma palavra amiga que você pode falar para a pessoa. Então, eu acho que, às vezes, coisas simples que Deus pode estar falando com a igreja.

Exatamente. Pode concluir, já concluiu? Amém. E a esposa?

[Esposa do Ronaldo] É, irmão Rossini, quando o senhor perguntou: “para que eu quero as virtudes?”, eu pensei em mim. Eu pensei que a virtude vem para me ajudar a permanecer no caminho, foi isso que eu pensei, eu quero isso para eu continuar no caminho, não me desviar dele e permanecer até que Deus volte e me encontre no caminho.

As Escrituras dizem assim: “não dê pérolas aos porcos” (Mateus 7:6). É um dom de Deus, então tem que estar no lugar certo. Um dom, uma virtude do Espírito Santo tem que estar no lugar certo. Anel de ouro no focinho do porco (Provérbios 11:22) isso não está certo. Por que então nós desejaríamos os dons? Por que Deus gostaria de enriquecer, doar? Quando Ele percebe a igreja trabalhando, se esforçando, Ele percebe que a Igreja está sentindo falta. Justo como Ele é, com certeza resolveu dar uma mão para esse povo, dar uma força para esse povo. Porque normalmente o homem é assim, o natural da pessoa é assim. Não era assim com Jesus.

“E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que vos amam” (Lucas 6:33). Para um bom entendedor, um pingo é letra.

“Se amardes os que vos amam…”. Então, para que eu quero o amor de Deus? Por que eu quero a virtude do Espírito Santo? Porque o amor de Deus amava os que o aborreciam. Mas se você quiser o amor para amar os que o amam, esse é normal, os pecadores também fazem assim. “Se fizerdes bem aos que vos fazem bem…”.

Então, tem aquela turminha, aquele grupinho em que um faz bem para o outro e eles ficam ali entre eles, porque um faz bem para o outro. Ou não é assim? Eu não vou citar nomes, mas eu estou olhando e vendo vários grupinhos. Aquela turminha dali, aquela daqui, a outra de lá, a outra de lá, porque um faz bem para o outro. Isso é coisa do Espírito Santo? Não. É coisa dos pecadores. Até mesmo quando vai fazer qualquer coisa tem que ter aquelas pessoas, “chama fulano, ciclano e beltrano, mas não chama fulano…”. Isso é coisa dos pecadores.

Mas quando você vê um de lá querendo ajudar o de cá, quando você vê aquele que não tem o grupinho dele, ele tá em todas. Emprestar, para quem nós vamos emprestar? Não é, Josias, você empresta para qualquer um? Não. E você, empresta para qualquer um, Luizmar? Também não. Então, vamos fazer isso também esperando receber. Isso não é coisa do Espírito Santo, é coisa nossa.

Amar os inimigos é coisa nossa? Não. Misericórdia é coisa nossa? “Sede pois misericordiosos como o vosso pai é misericordioso” (Lucas 6:33). Ele é misericordioso. Outro dia, eu falei que o sol tem a natureza dele. Se o sol abrir ele é naturalmente quente. Às vezes, nós queremos que o sol seja fresquinho e não tem jeito. O sol é quente.

Então, você não pode esperar de Deus outra coisa. Ele é misericordioso. Faz parte da natureza dele. O homem não é misericordioso, ele é egoísta. Você pode até fingir, mas você não é misericordioso. Para ser misericordioso, é necessário uma coisa que não pertence a você, é um dom de Deus. Daí aquele dom vem para você, aquilo veio para você e a partir dali…

Não adianta você tirar leite da pedra, querer que o sol seja refrescante. Não é! Por isso é que, às vezes, nós temos uma dificuldade danada para conviver com as pessoas, porque nós queremos que as pessoas sejam uma coisa que elas não são. Não é natural do homem buscar a Deus, não é natural do homem querer Deus, não é.

Não é natural a gente servir, o dom de servir. Às vezes, você serve um, dois, três dias… você serve, às vezes, uma semana e, daqui a pouquinho, você apela, se cansa, larga de mão. Ou não é assim? Às vezes, você se esforça para ser uma coisa que você não é. Daí, você vai fazer uma semana, duas, mas logo você vai ficar descrente. Daí, você diz: “ah, não quero saber mais dessa merda. Vai tudo pro inferno” (risos)… é! Você chuta o balde, larga de mão. Por quê? Porque não é normal, não é da sua natureza.

Você liga a televisão esperando que o jornalista seja justo, que as reportagens sejam bem dirigidas do ponto de vista de Deus? Não vão. Você assiste ao jogo de futebol e quer que o V.A.R. seja honesto? Não vai ser honesto, não vai ter jeito. Vocês estão entendendo?

            Então, para que Luiz, que você quer o Espírito Santo, as virtudes do Espírito Santo? Não é não, Carlinhos?

Paulo falou que, no começo, as pessoas queriam doar até os olhos (Gálatas 4:15), queriam doar tudo, mas aquilo foi perdendo força aos poucos e por fim… aí, às vezes, aparece um naquela empolgação danada, e a gente vê que é fogo de palha. Por isso que, às vezes, quando a pessoa se converte ou então recebe uma graça, ela fica emocionada, chora e propõe pra gente jejuar de 3 em 3 horas, fazer reunião de madrugada, ela fala: “vamos fazer isso, vamos fazer aquilo…”. Ele quer fazer tudo, mas, aos poucos, o fogo vai apagando. Aí, ele abre um “comerciozinho” ali, né? Abre outro “comerciozinho” aqui e o comércio vai crescendo. Dali a um pouquinho, para você trazer ele pra reunião é difícil. Daí, ele larga você com aquilo que ele inventou e você tem que dar um jeito.

Então, gente, precisa dos dons de Deus, das virtudes do Espírito Santo. Ninguém pode fazer por sua própria força, por sua própria vontade. É até uma covardia você exigir de uma pessoa natural que ela seja espiritual. É uma ruindade. Então, se nós estamos entendendo que a gente precisa, é porque a igreja está chegando. Nós começamos o Encontro, fizemos encontro em vários lugares aqui em Goiânia, debaixo de chuva, no meio de situações difíceis, dormindo dentro do carro, eu sei que era uma dificuldade danada (30, 40, 50 pessoas). Mas hoje nós temos aqui cerca de 600 ou mais pessoas e, se nós continuarmos nos empenhando nesse sentido, nessa direção, a gente vai conseguir trazer o Zé de volta, não é Zé? Vai conseguir trazer muitos que cansaram, mas por que cansaram? Porque faziam esperando recompensa, esperando reconhecimento, esperando que fossem considerados e, às vezes, não foram e acabaram se afastando.

Muitos novos também têm chegado e esses novos que chegam precisam encontrar o corpo funcionando, o corpo são, sadio. Têm que chegar e encontrar a igreja caminhando. Aí, a pessoa entra e não vai ter dificuldade em acompanhar. Ruim é quando a pessoa chega e vê, se decepciona com o que está vendo. Ela chega e fica decepcionada com o que está vendo. Então, coitada, ela já veio pensando uma coisa, chega e encontra uma decepção.

Então, nós estamos aqui buscando, querendo que Deus nos conceda os dons, as virtudes, as qualidades que nós desejamos, esperamos, precisamos e queremos, porque nós vamos necessitar para dar continuidade a esse trabalho. Não sei o que nós vamos fazer daqui para frente, não sei realmente. Deus proverá. A gente não sabe como nós vamos fazer, se teremos condições de repetir isso aqui, mas o certo é que quem ficar em Goiânia vai ter que saber o que está fazendo, quem for para Palmas vai chegar lá em Palmas e arregaçar as mangas, ver o que precisa fazer. Pois fica lá em Palmas indo e vindo, levando e trazendo a Bíblia, chega lá, coloca a Bíblia no colo e fica olhando para a gente. A Bíblia não é para isso, ela é um instrumento de trabalho. As escrituras são um instrumento de trabalho, é o nosso código de vida.

Chegando lá em Paraíso, tem muita coisa para arrumar, para corrigir, tem muita coisa para acertar, muita coisa pra se fazer. Não é só parede, muito pelo contrário, parede a gente vai fazendo naturalmente, é coisa nossa. A gente recebe aqui uma notificação e tem que atender a notificação, é coisa nossa. Mas eu quero ver você fazer o que não é normal.

            Então, em Mossoró, chega lá em Mossoró, entra ano e sai ano e está do mesmo jeito? Alguma coisa está errada, amém? Quem estiver fora do corpo tem que entrar, porque tem que fazer parte do corpo, tem que estar aqui dentro. Eu não posso servir a Deus de longe.

            Então, como o Henio falou: quem não tem o Espírito de Deus, o que significa isso? Ele é normal, quem não tem o Espírito de Deus é normal. Quem tem o Espírito de Deus pensa como Deus, vive como Deus, sente como Deus. Quem não tem o Espírito de Deus tem o espírito normal, é o mundo secular, é o normal da terra.

Eu vejo assim que muitas religiões, muitas denominações que não têm e Espírito de Deus e daí fazem a vontade da carne e do pensamento, “…faziam a vontade da carne e do pensamento, estavam num mundo sem Deus…” (Efésias 2). Amém? Trabalha pra Ele, faz pra Ele e etc. Vai lá e assiste a reunião, mas continua fora do corpo, não tem o Espírito de Deus.

Quem tem o Espírito de Deus faz a obra de Deus, daí passa a ser o natural dele. Então, vocês concordam que nós precisamos realmente olhar mais para o lado espiritual, vocês que estão dirigindo, ajudando os jovens? E o lado espiritual não é ter visão “olha, fulano tá catracando ciclano, olha fulano…” isso aí também é natural, isso é carne. Contendas, brigas, coisinhas, divisões… isso não é coisa do Espírito Santo. Isso é natural, é carne. Meu Deus, ainda hoje acontece essas coisas? Ciúmes, inveja, não é?

Então, nós vamos desejar isso. Eu creio que a partir desse encontro nós vamos ver o resultado. Nas próximas vezes que nos encontrarmos, não sei se será num encontro, como eu disse, Deus proverá. Não sei quais são os planos de Deus daqui para frente, nem se eu estarei ou se nós estaremos vivos. Aí, nós vamos realmente ver, na hora você vai perceber qual é o dom que você adquiriu, qual foi o reforço que Deus te deu.

Os discípulos chegavam para Jesus e falavam: “ninguém pode fazer essas coisas naturalmente”. Tiveram pessoas que se ajoelhavam diante dos discípulos, porque viam que não era normal a vida daqueles homens. A gente tinha que se segurar e falar: “não, não sou eu, é Deus, peraí”, porque aquelas pessoas viam naquele homem coisas sobrenaturais.

            Mas também você sabe que ninguém faz certas coisas se o diabo não for com ele, tem certas coisas que você está vendo que…

Alguém quer falar alguma coisa para me ajudar?

O pastor Walfredo quer falar.

[Walfredo] Irmãos, nós estamos vivendo um momento extraordinário. Deus está trazendo essa revelação sobre os dons espirituais, sobre o batismo com o Espírito Santo. A boca de Deus se abriu nesse lugar e eu não estou glorificando ao Rossini, estou glorificando a Deus que usou ele e louvando a Deus, porque Ele existe e está aqui. Hoje, nós estamos entusiasmados e animados com o que Deus fez. Os dons são para a caminhada. No meu caminho, eu tenho uma igreja na frente eu vou edificar a igreja, tem uma pessoa aflita? Eu vou consolar aquela pessoa. Tem uma pessoa carente de alguma coisa? Eu vou usar de misericórdia. Os dons são ferramentas de Deus, ferramentas para trabalhar com as pessoas, mas as pessoas mais conservadoras, às vezes, têm muitas ferramentas, guardam elas e, muitas vezes, se esquecem delas. Nós corremos o risco de ser os laodicenses da atualidade, e era isso o que eu queria falar. Em Laodiceia, tinha escola, o povo se educava, tinha porto e comércio, o povo trabalhava e ganhava dinheiro. Então, eles tinham cultura e dinheiro. Nós estamos vivendo esse momento, precisamos levar a sério o que Deus está falando conosco. Precisamos orar para não esquecer o que está sendo falado aqui, porque os que não fizerem isso, daqui a três meses, vão lembrar assim: “O encontro foi bom, a comida saía na hora e era ótima. A cantina, a lanchonete excelente. Vi muitas pessoas…”, e vai ficar só nisso. Se nós continuarmos orando na igreja, continuarmos lutando para manter a uniformidade, aí nós vamos ver a glória de Deus e vamos estar aqui crescidos e maiores para a glória de Deus. Era isso que eu queria falar. Que Deus nos abençoe e tenha misericórdia de nós. Que Deus dê saúde física pro Rossini, a Igreja deve orar pela saúde física do Rossini. Nós temos mais de 70 anos, precisamos de oração. Como o Rossini está correndo na frente, trabalhando, porque Deus o enviou para isso, nós temos que orar pela saúde dele, abençoa-lo em cada igreja, não esquecer disso. Nós precisamos disso, o Rossini precisa disso, Deus nos abençoe, Deus abra os nossos olhos para sermos essa igreja poderosa, porque dom é poder, o batismo é poder. Deus nos abençoe.

Amém, concordo plenamente. Alguém gostaria de falar? O Felipe lá de Brasília, a Camila. Vamos entender que nós corremos, fomos lá em Brasília, sacudimos e, se saiu dois, três, quatro, cinco, tá bom. O certo é que, no fim, a gente tenha essa consciência de que correu a carreira, combateu o bom combate, o justo juiz vai recompensar-nos, dar a nós o galardão que merecermos.

Mas o certo é que Mineiros não pode continuar lá com aquele chove não molha que está lá há algum tempo, a gente vai lá, vem cá, vai lá, vem cá e alguma coisa tem que ser feita. Aquilo ali é normal, é coisa nossa. Concorda, Wilmar? Agora, vai lá em Pires do Rio, também precisa de fazer alguma coisa. Goiânia precisa fazer também, não é pensar que aqui as coisas correm 100%, não! Estou acabando de falar que aqui tem uns grupinhos que eu sei e, se você quiser alguma coisa, tem que falar com o comandante daquele lado, o chefe daquele lado. É assim.

Às vezes, a gente escuta assim: “vem logo antes que acaba”. Lá em Ceres foi feito alguma coisa lá, mas de repente… o que a gente não pode é estar em todos os lugares ao mesmo tempo, como o Walfredo falou, setenta e tantos anos. Aí, vai fazer um casamento lá em Fortaleza, quem que vai fazer o casamento? E tem que fazer um noivado lá na China, quem que vai? Eu não vou. Na China, eu não vou, Deus me livre. Não que eu esteja fugindo da coisa. Mas aí morre lá não sei aonde, o outro tá lá na UTI, né? E vai crescendo, é mais gente na UTI, é mais gente ficando noivo, é mais gente casando. Esse ano parece que tem um punhado de casamento aí, o pessoal parece que não dá sossego. (risos) “Oh, Jesus tá voltando… está voltando, mas deixa eu casar primeiro”.

A Amilce chega pra mim é fala: “oh, na agenda desse ano está cheio de casamento”. E também os irmãos estão ficando mais velhos e volta e meia tem irmão nosso na UTI. A Amilce é sadia, mas eu não tenho toda essa saúde dela e ela quer que eu vá e ela diz: “você vai, ninguém mandou você inventar, agora você vai”. Tem muito o que fazer, vocês concordam? A igreja de Goiânia eu tenho até pena dela, mas ela precisa sair do armário.

Eu estou desejando melhorar, eu quero, estou pedindo a Deus mais alguma coisa. Eu preciso de mais alguma coisa para continuar. Amém? Deu bem para entender? Todos nós somos servos de Deus, todos nós fazemos parte do corpo de Cristo. A Igreja é uma só e o machado está posto ao pé da árvore, toda árvore tem que produzir frutos. Deus não nos chamou para a perdição, mas nos chamou para encontrarmos a salvação.

Todos têm que realmente pensar, todos têm que fazer a conta. Eu vou ou eu não vou. Pensa antes de ir, não tem uma passagem que fala assim? Você vai para a guerra… Quem é que vai para a guerra sabendo que vai enfrentar uma barra pesada? Daí, você vai para a guerra, mas faz a conta antes e diz “oh, eu não vou mexer com isso aqui não, porque isso aqui vai me dar muito trabalho, isso aqui é pesado.” Já tira o seu time de campo, porque quem não toma a sua cruz e me segue, quem não renuncia a si mesmo não pode ser meu filho. Amém.

            ORAÇÃO: Amém, Jesus. Pai nosso que estais no céu, meu Deus, eu creio que nós não imaginávamos o peso da Cruz. Não imaginávamos a dificuldade, apesar de ler, de tomar conhecimento, não chegamos ao entendimento da realidade que é. Quantas vezes ouvimos falar: “…a árvore que não produz fruto, o machado está posto à raiz da árvore…”? Quantas vezes, Senhor, ouvimos que era necessário dar a nossa vida pelos irmãos, mas não parecia ser assim tão real quanto está sendo agora. Mas, mesmo assim, nós gostaríamos que o Senhor nos desse força para continuar, gostaríamos que o Senhor nos abastecesse para mais um tempo, para mais um espaço. Nós gostaríamos que o Senhor nos reforçasse com dons, com virtudes que só Deus tem, coisas que realmente não pertencem ao homem, mas sim a Deus. As virtudes do Espírito Santo. Se o Senhor, meu Deus, justo juiz que é, reto, direito, se o Senhor tem visto, se tem olhado para este lugar, se tem agradado de alguma forma o Senhor. Se as nossas orações têm chegado até o céu e, olhando para nós, certamente o Senhor se compadeceu, e, como foi ali no Egito, ouviu e quis Deus os ajudar, quis o Senhor nos libertar, tirar nossas cadeias, nossas prisões, nos conceder que, libertos das mãos dos nossos inimigos, pudéssemos servir a Deus. “Deixa o meu povo ir, deixa o meu povo sair”, diz o Senhor. Mesmo, Senhor Deus, irmãos nossos que não estão aqui, mas que nós temos certeza que são nossos irmãos, nossos filhos que mesmo não estando aqui fazem parte do seu povo. Que o Senhor tenha misericórdia e os alcance com a tua bondade, a tua misericórdia e os conceda, meu Deus, o mesmo livramento, os conceda, Senhor Deus, a mesma libertação. Os doentes, os que estão nos hospitais, os que estão nas UTI’s. Que o Senhor conceda, Jesus, o livramento necessário para que livres, libertos possamos servir ao Senhor. Ajuda-nos, nós te pedimos em nome de Jesus. Senhor, derrama do seu Espírito sobre nós, batiza-nos, conceda-nos as virtudes, os dons do Espírito do Senhor. Conceda-nos, oh Deus, o que pertence a Deus e não ao homem, o que vai realmente mudar a nossa natureza, o que vai realmente transformar as nossas vidas. Nós te pedimos, Pai, em nome de Jesus. Amém. Dá-nos, Deus, do seu poder, da sua força, da sua autoridade.

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