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Quem é o Senhor?

As Escrituras Sagradas fala, de um Rei que abençoou Abraão quando este retornou de uma guerra, dizendo: “Bendito seja Abraão pelo Deus Altíssimo, o Criados dos Céus e da Terra!” (Gênesis 14:19). Quem é esse rei que apareceu ali, chamado Melquisideque, Rei de Salém, a quem Abraão deu o dízimo de tudo o que havia conquistado? A seu respeito o escritor do Livro de Hebreus disse: “Porque Melquisideque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão quando este regressava da matança dos reis, e o abençoou, a quem também Abraão separou o dízimo de tudo (Sendo primeiramente, por interpretação do seu nome, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao filho de Deus) permanece sacerdote para sempre. Considerai, pois, quão grande era aquele, a quem até o patriarca Abraão deu o dízimo dentre os melhores despojos… Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior” (Hebreus 7:1,7,7).

Pois bem! Não estaria aí o escritor afirmando aquele Melquisideque maior que Abraão, podendo assim abençoá-lo? Também não teria demonstrado a sua semelhança com o Filho de Deus, dizendo, em outras palavras, que aquele, semelhante ao filho de Deus, era o próprio Deus, abençoando Abraão? Mais isto não chega a ser novidade pois que o próprio Senhor Jesus, em conversa com os judeus, não negou quem Ele era: “Disseram-lhe pois os Judeus: ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8:58).

O essencial de tudo é considerarmos a importância das Escrituras Sagradas para nós Cristãos, uma vez que, somente assim, encontraremos explicação para os mistérios que envolvem a nossa fé em Cristo. Foram do próprio Cristo as seguintes palavras: “Deus é Espírito, e é necessário que os que adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24). Creio eu, ser então de espírito para espírito, não com os olhos. Vejam como Abraão recebeu a bênção daquele homem e deu a ele o dízimo de tudo o que havia conquistado, sem conhecê-lo, sem saber sua origem. A única explicação é a comunicação entre os espíritos de um e de outro. De um lado, o Espírito de Deus afirmando ter entregado nas mãos de Abraão os seus inimigos; e de outro, Abraão crendo ser o Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da Terra, o autor de toda aquela conquista, a pessoa com quem ele falava. Ainda, não hesitou em receber a bênção, considerando-o maior, demonstrando plena segurança ao lhe dar o dízimo de tudo, prova evidente de que sabia perfeitamente o que estava fazendo. Pouco se importou em saber o que Melquisedeque faria daí por diante. A sua fé não estava no que ele via e sim em quem havia falado com ele em espírito, usando aquele corpo, ou seja, o próprio Deus.

O ensinamento que tiramos e a conclusão a que chegamos é que Melquisedeque foi ali uma exteriorização, uma figura de Cristo. Também Jesus Cristo é, sem dúvida, a encarnação de Deus, a legítima manifestação do Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da Terra. Certamente Abrão, diante do Senhor Jesus, jamais deixaria de adorá-lo. Dele disse o Apóstolo Paulo: “…é a imagem de Deus invisível…”. E mais: “…tudo foi criado por ele e para ele”. (Colossenses 1:15,16).

INFORMATIVO VEREDA: Ano 01 – número 05 – Goiânia, setembro de 2000.

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