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6 – OU ESTAMOS MORTOS, OU ESTAMOS VIVOS 

OU ESTAMOS MORTOS, OU ESTAMOS VIVOS

“Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim”.

 

1          A palavra de Deus é o nosso alimento de cada dia. Assim como necessitamos do nosso alimento natural, o mesmo deve ocorrer com relação à palavra. Quem ainda não chegou a esta conclusão está perdendo. A palavra simboliza o maná. No deserto, o maná de um dia não servia para o outro, e Deus fazia e faz isso de propósito. Moisés disse ao povo: “Colhei disso cada um segundo pode comer… Ninguém deixe dele para a manhã seguinte”.90 Muitos duvidavam que Deus no dia seguinte mandaria outro maná. Sabe o que eles faziam? Levavam mais do que o necessário para estocar. Mas, no outro dia, os bichos apareciam e o maná cheirava mal.91 2

Deus fazia aquilo para que o povo soubesse que Ele era Deus e queria que fosse daquele jeito, que as coisas acontecessem conforme a Sua vontade. Hoje, não é diferente. Se fosse suficiente ouvir a palavra apenas uma vez por semana, por mês, por ano, nós não estaríamos aqui hoje. Amém? Em tudo o Senhor quer que nós aprendamos e saibamos que Ele é Deus. Por isso temos que aproveitar ao máximo cada reunião, saborear o quanto pudermos o pão que tem descido do céu neste lugar. Só espero que nós não murmuremos como fez o povo no deserto, e passemos a pedir um outro alimento, sentindo-se enfadado com tanto pão sem fermento. Que Deus tenha misericórdia de nós! E, por falar em alimento, vamos abrir as nossas bíblias no evangelho de João, capítulo 6. 48 Eu sou o pão da vida. 49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. 50 Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. 51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. 52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer? 53 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. 56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. 58 Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.   3          Temos aqui algo que temos muita dificuldade para entender. Isso tudo porque vivemos numa dimensão diferente da qual Deus vive. Para que você tenha uma idéia, esta dimensão, que corresponde a esta vida, é considerada como sendo morte. Imagine uma pessoa morta. O que ela é capaz de fazer? Nada! O morto não tem sentimento, vontade, iniciativa, raciocínio, entendimento, nada. Muitos, apesar de viverem essa vida, são considerados mortos. Certa vez, um discípulo pediu a Jesus para que, antes de segui-Lo, permitisse que primeiro ele sepultasse o seu pai. Replicou, porém, Jesus: “Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos”.92 Por isso, Jesus veio nos trazer vida: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente”.93 Se enxergássemos um pouco mais, chegaríamos também a esta conclusão, qual seja, que aquilo que pensamos ser vida, na verdade, é morte. 4          Um dia, num abrir e fechar de olhos, os mortos ressuscitarão. Os que estiverem vivos serão transformados. Aí sim, depois dessa transformação, é que nós vamos passar, finalmente, para a outra dimensão de que estamos falando. Para o lado da vida. O lado em que estamos é o da morte. Apenas quando passarmos para lá é que estaremos vivendo. É possível entender isto? A condição é de mortos. Falta apenas sermos enterrados, sepultados. Foi exatamente com esse objetivo que Jesus veio. Quem O segue, como Ele disse àquele discípulo, quem Dele se alimenta, revive. Assim como um dia nos alimentamos da árvore do conhecimento do bem e do mal e morremos, quem se alimenta da árvore da vida, que é Cristo, terá vida. 5          Mas, você poderia estar se perguntando: “Tudo bem, mas como é que eu me alimento desse pão?” A partir do momento em que aceitamos o evangelho, que concordamos com a Sua doutrina, começamos a comer desse pão. Então, quem comeu dessa palavra, reviveu. O corpo serve apenas como instrumento para conduzir o nosso espírito. Mas todo aquele que não come desse pão continua morto em seus delitos e pecados. Então, podemos nos considerar em apenas duas situações: ou estamos vivos, ou estamos mortos. Não existe outra possibilidade. Os que se considerarem vivos, estarão apenas aguardando a redenção, o resgate, o dia em que, de uma vez por todas, deixaremos esse tabernáculo. Entretanto, desde já, devemos nos considerar como sendo vivos, porque nós concordamos com o evangelho de Cristo. 6          Precisamos crer nisso! Amém? Jesus é Deus de vivos, e não de mortos. Não foi isso o que Ele disse? “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos”.94 Vou repetir: Cristo é Deus apenas de vivos. Se Ele mesmo disse que é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, é porque eles estão vivos. “Eu não só Deus de mortos! Se você quer que eu seja o Seu Deus, esteja vivo!”. Em outras palavras, se não estivermos bem vivos, nos alimentando do pão que desceu do céu, Ele não poderá ser o nosso Deus. Vamos orar, mas não haverá resposta; vamos clamar, mas não haverá quem nos ouça. Baseado nessa explicação, vocês acham que há mais pessoas vivas ou mortas no mundo? Mortas, é claro, porque não existem muitas pessoas se alimentando Dele. 7          Cristo está em nós, e precisamos crer nisso! Logo, se Ele vive, nós também vivemos. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”.95 Foi isso o que Ele disse: “Eu sou o pão que desceu do céu, alimente-se de mim, creia em mim”. É disso que a igreja necessita, estar faminta por este pão! De repente, vamos descobrir que esta vida, realmente, é morte. O corpo, os valores, a vaidade, tudo vai ficando para trás. Paulo chegou a esta conclusão: “Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”.96 Esse corpo não é nada! “Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas, a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que vos foi evangelizada”.97 8          Então, é pela fé. De fé em fé vamos adquirindo vida. Sabe por que o diabo respeita os filhos de Deus e não os toca? Ele vê Cristo e por isso os respeita. Aquele que tem o Espírito Santo o Maligno não toca. O Espírito Santo é Cristo. Quem tem o Espírito Santo, tem Cristo, e Cristo é a vida. Como o pecado vai ter domínio sobre uma pessoa que está em Cristo? Isto seria dominar o próprio Cristo. Contra Ele não tem pecado, não tem espírito, não tem demônio que seja capaz de se opor. Mas, alguém dirá: “Ah, mas eu não sou capaz”. Sabe por que você não é capaz? Porque você não tem vida! Você ainda está morto! Caso contrário, será capaz. Pense bem! Talvez você não esteja se alimentando do pão da vida. Amém, gente? Mas, se você comer o pão, terá vida, vida eterna, vida abundante. Sem opressão, sem pecado, sem angústia. Deitará e dormirá tranqüilo. Claro que sim! Deus quer que nós vivamos em paz. Aliás, Ele nos abençoa com paz. 9          Ele disse: “Eu vim para que todos tenham vida”. Assim, Cristo libertou toda a humanidade. Os que permanecem cativos são aqueles que ainda não creram nessa libertação. Presos em quê? Em seus delitos e pecados. São tantos os que ainda sofrem por não entender o que estamos falando! Pessoas oprimidas, sujeitas, possessas por espíritos malignos. E por que ainda estão presas? Não adquiriram vida. Cristo não está nelas, porque Ele é a ressurreição. A luz não pode habitar com as trevas. Não existe meio termo. Ou estamos, ou não estamos em Cristo. Ou estamos vivos, ou estamos mortos. Precisamos assumir essa luta de uma vez por todas. Amém? “Se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados”.98 É neste momento que vamos começar a resistir ao diabo. Nós podemos fazer isso? Podemos, por que Cristo está em nós. Ele é o Nosso Salvador, está nos resgatando por intermédio desse alimento, desse pão, que é a Sua palavra. “Maior é aquele que está em nós, do que o que está no mundo”.99 10       Entra Jesus Cristo em nossas vidas e o inimigo tem que sair. Amém?  “Como pode alguém entrar na casa do valente, e roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o valente?” Nós somos a casa. Chega Aquele que é mais forte, mais poderoso, santo. Viram agora por que é possível resistir ao diabo. Humanamente, não tem como. É preciso algo sobrenatural, um pão que desceu do céu.  Amém? É claro que, a princípio, o diabo vai dizer: “Aqui não! Essa casa tem dono”. É para nos intimidar, apenas isso. Depois que o Espírito Santo, que é o Espírito de Cristo, encher a nossa casa, esses outros espíritos ficarão cada vez mais distante de nós. A luz resplandece e incomoda as trevas. Quanto mais luz, quanto mais Cristo crescer em nós, mais longe ficarão os demônios, os espíritos malignos. Quando os demônios percebiam a presença de Cristo, logo clamavam: “Ah, que temos nós contigo, Jesus Nazareno?”.100   11       Apenas com a vinda de Cristo, tornou-se possível vencer o inimigo. Por isso Jesus disse: “Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram”. O maná, o alimento oferecido àquelas pessoas no deserto, não foi suficiente para fazê-las vencer o diabo. Comeram o maná, porém, morreram. O símbolo da antiga aliança, o Antigo Testamento, era a lei. Comer o maná e se alimentar da lei, da letra. Comemos, comemos, mas, não adquirimos vida. Era isso que Jesus estava explicando, mas eles não foram capazes de compreender. Amém? “Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra”. Cristo, sim, aquele que Dele se alimenta recebe não a letra, mas o Espírito. “As palavras que eu vos tenho dito, são espírito e são vida”.101 Quando Jesus falava, quando nós falarmos, não é o Espírito que transmitimos? O espírito. Então, o maná ficou para trás e com Ele Moisés. 12       Por trás de toda palavra, há um espírito. Mas, nem todo espírito é de Deus: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai se os espíritos procedem de Deus”.102 Quando o homem conversou com a serpente, ele se alimentou do espírito que nela estava. E o que fez esse espírito? Induziu o homem a se alimentar da árvore do conhecimento do bem e do mal, quando, Deus, havia dito que dela não comesse. O resultado está aí. Nós também simbolizamos uma árvore. Ao produzirmos os frutos, as pessoas se alimentam de nós. Se for um fruto do Espírito Santo, é do Espírito Santo que elas se alimentam; se for um fruto da carne, da carne se alimentam. O fruto é a obra, o resultado. O apóstolo Paulo escreve: “Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias… Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”.103 Portanto, é preciso que nós tenhamos todo cuidado, tanto para nos alimentarmos, quanto para dar alimento a alguém. Cuidado para não transmitir e para não receber o espírito que não provém de Deus. 13       “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim”. Essa afirmação é muito séria: “Eu vivo pelo Pai; assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim”. Por que Jesus vivia para Deus? Certa vez Ele disse: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra”. Observem como Ele sempre teve essa preocupação, em examinar aquilo que comia. Para Ele, fazer a vontade de Deus era tão importante quanto comer. Então, cada um examine a si mesmo. Nós sempre temos dito isso. Veja se a vontade de Deus está sendo feita na sua vida. Podemos, aliás, devemos perguntar para Ele: ”Pai, será que o Senhor já pode dizer a meu respeito: ‘eis o meu filho amado, em quem minha alma se compraz?’”. Pode ser que ele nos responda: “Não!”. Ou: “Me agrada 10%”. Está bom! Então, eu vou me esforçar para agradá-Lo mais: 20%, 30%, 100%, quem sabe. 14       Pense bem! Não temos nada a perder. Se a nossa vida já está O agradando, podemos agradar mais ainda, vocês concordam? Mas, o que eu tenho que fazer para que isso aconteça, para que a minha vida lhe cause ainda mais prazer? Eu tenho que me alimentar desse pão, fazer aquilo que agrada a Deus. Antes de qualquer coisa, vamos parar e perguntar a Deus: “Senhor, será que isso Te agrada?”. Precisamos ter cuidado. É melhor esperar, quem sabe, recuar. É melhor errar por não saber a resposta do que, precipitadamente, tomar uma decisão que não agrada a Deus. Amém, igreja? É assim que nós alimentamos Dele. Que comida temos para comer hoje? Fazer a vontade de Deus. E amanhã? Fazer a vontade de Deus. E depois de amanhã? Fazer a vontade de Deus. 15       É como nós falamos no começo. Chegou um determinado momento em que o povo no deserto pediu um outro alimento. Muitos se enjoam dessa comida, de fazer o que é agradável a Deus. Mas, com Jesus não foi assim. Antes de tudo é preciso que tenhamos prazer em fazer a vontade de Deus. “Deleito-me em fazer a Tua vontade, ó Deus meu; sim, dentro do meu coração está a Tua lei”.104 “Sim, Jesus! A Tua lei está dentro do meu coração. Como eu poderia dizer que não, que eu não a amo. Tu sabes que eu a amo. Ainda que com lágrimas, ainda que eu tenha que renunciar a mim mesmo, a vontade do Senhor será feita na minha vida. Não é por que eu estou chorando neste momento que eu não queira fazer o que Te agrada. Pelo contrário, eu O amo demais, O quero tanto que não tenho o direito de entristecê-lo com as minhas atitudes. Ajuda-me, Jesus”. Se você também tem se esforçado para que a vontade de Deus seja feita na sua vida, faça esta oração. 16       Qual deve ser, então, a nossa preocupação? “Eu quero fazer a vontade de Deus”. Felizmente, Ele esteve nessa carne e conhece a nossa dificuldade. Ao ouvir a nossa oração Ele vai responder: “Eu sei disso, meu filho. Eu compartilhei as mesmas dificuldades que você sente. Mas, se você quiser, se você tiver fome, eu vou alimentá-lo com alquilo que lhe trará vida. Continue se esforçando, você é um vencedor. Eu não falho nas escolhas que faço. Conheço até as intenções do seu coração. Tenha bom ânimo e você viverá para mim!”. Que benção, vocês concordam? Cristo em nós é vida! Nele está a vida e no diabo está a morte. Quem Dele se alimenta vai adquirindo cada vez mais a capacidade de agradar a Deus, o entendimento, a resistência, a força para vencer o pecado. 17       Vocês acreditam que é possível chegar a estatura do varão perfeito? Pois eu acredito. Acredito nessa possibilidade apenas da maneira como estamos falando: nos alimentando do pão que desceu do céu. É um milagre. Quando ele começou? Quando comemos o primeiro pedacinho do pão, quando cremos na primeira palavra, quando valorizávamos cada migalha que caia da mesa. A vida chegou a nós. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos”.105 Não podemos ficar estagnados, estacionados, inertes. Precisamos ter fome, precisamos ter sede! Quem não tem fome e sede de Deus dificilmente O terá. Foi assim com Jesus, foi assim com Paulo, foi assim com Pedro, foi assim com João, e assim será conosco. Isso é tremendo! De repente, como um renovo que vai nascendo dentro de nós, vamos dizer: “Estou crucificado com Cristo. Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.106 18       Sabe por que funciona? É assim que também acontece quando nos alimentamos da árvore do conhecimento do bem e do mal. Paulatinamente, vamos perdendo aquilo que, com muito sacrifício, adquirimos de Deus. Tudo começou com o primeiro pecado. Logo que pecaram, Adão e Eva coseram aventais para esconder a nudez. Adão, o primeiro homem, viveu novecentos e trinta anos.107 Hoje, diz o salmista: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos, ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente e nós voamos”.108 Olhem que diferença! O que aconteceu? Um dia após o outro, o homem foi se alimentado da árvore do conhecimento do bem e do mal, cujo fruto é a morte. E até os dias de hoje a grande maioria da humanidade se alimenta do fruto dela e o pecado os vai consumindo. 19       Mas, agora, com a revelação de Jesus Cristo, a árvore da vida que outrora fora ocultada, está à nossa disposição. O caminho foi aberto, o véu foi rasgado. A morte já não tem domínio sobre nós. Podemos nos alimentar dessa árvore, para que vivamos eternamente. “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre”. Temos uma facilidade tão grande em acreditar na morte, por que não acreditar na vida. É um processo inverso ao que o diabo nos submeteu. Nos alimentamos um pouco mais de Cristo hoje, amanhã, depois de amanhã, e assim por diante. Você mesmo vai perceber a mudança na sua vida. Certo? A opção é de cada um. Essas duas árvores continuam vivas: uma gerando morte, escravidão, engano, ilusão, pecado, etc. A outra trazendo vida, libertação, realidade, justiça, etc. Vivemos para a árvore da qual nos alimentamos: se do conhecimento do bem e do mal, teremos a ciência do bem e do mal; se da vida, teremos a vida. 20       Deus já havia falado isso conosco há algum tempo atrás. Quando conversamos com alguém, três coisas podem acontecer: ou servimos de alimento, ou somos alimentados, ou as duas coisas, ao mesmo tempo, nos alimentamos e somos alimentados. Quando existe comunhão entre duas pessoas, ambas se alimentam, se nutrem. Foi o que aconteceu com Eva que, alimentando-se da serpente, transmitiu a Adão. Quem se alimentou de quem e do que não devia foi por imprudência. Deus já havia nos alertado a respeito disso. Tenha muito cuidado. Esse alimento pode vir através de um jornal, de uma revista, de uma propaganda de televisão, de um conselho. 21       Não brinque que isso é muito sério. Quando é que vamos perceber que nos alimentamos daquilo? Quando o nosso comportamento se torna semelhante àquele que presenciamos. É impressionante como essa árvore da ciência do bem e do mal continua nos iludindo. E, como a praga cresce rapidamente, uns se encarregam de alimentar os outros. Ela já está no homem natural. Crescer é apenas uma questão de tempo. Duvido que alguém aqui já tenha semeado carrapicho, erva daninha, capim, em sua plantação de arroz. No entanto, eles nascem naturalmente. Se alguém, por exemplo, lança uma moda, em pouco tempo, muitos estarão aderindo a ela. Esse é o fruto! É ou não é assim? –     Será que toda a igreja tem se alimentado, meditado na palavra de Deus, como deveria? Como foi, Lázara, o sonho que você teve ontem? –     Estávamos numa sala de aula e o senhor me dizia: “Lázara, você tem que ruminar aquela palavra do resgate”. 22       Então, era uma sala de aula e eu ensinava os alunos. Os alunos simbolizam a igreja. Eu não pedi a Deus para aparecer no sonho! Mas, se Ele tem me dado esse ministério, eu tenho que cumpri-lo da melhor maneira possível. Caso haja alguma falha, é de mim que Ele vai cobrar. Ali eu apareci dizendo a ela que ruminasse a palavra que falamos no domingo a respeito do resgate. Por que Deus usou essa expressão, ruminar? Um dia nós falamos dessa maneira, que deveríamos ruminar a palavra. Ruminar é remastigar, remoer os alimentos. Alguns animais fazem isso. Não basta ouvir a palavra, é preciso meditar, refletir, repensar no que foi falado. Quem se lembra o dia em que essa palavra foi pregada? Domingo de manhã! Não fique apenas com o que foi falado na reunião. Amém! Se a igreja quiser vitória, vida eterna, vida com Deus, não pode desprezar o que Ele tem falado conosco. É para o nosso bem! Precisamos crer e dizer: “Senhor é verdade!”. É como se Deus dissesse: “Não se esqueça disso!”. 23       Muitas vezes, estaremos diante de situações que não saberemos, claramente, qual é a vontade de Deus. “Nisto conheceremos que somos da verdade, e diante dele tranqüilizaremos o nosso coração; por que se o coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração”. Como o nosso coração nos perturba! Mas, o que devemos fazer? Orar: “Senhor, examine o meu coração! Quero que ele seja submisso ao Senhor. Dê-me um coração puro, capaz de compreender a Sua vontade. Tire esse coração de pedra e me dê um coração de carne, sensível à Sua palavra. Eu não estou podendo confiar em mim mesmo. Tenha misericórdia!”.  Deus pode fazer isso? Pode! Deus pode tudo! Tudo, eu disse! Coração de pedra é um coração duro, difícil de ser trabalhado, resistente. Mas, se o nosso coração não nos condenar, se tivermos certeza de que o nosso coração é plenamente submisso a Deus, então, eu confio no que ele me disser. “Senhor, eu sei que tenho guardado os seus mandamentos!”. Assim, Deus poderá cumprir o desejo do nosso coração. “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do seu coração”.109 24       Quem guarda os mandamentos de Deus permanece para sempre. Um palito de fósforo aceso pode incendiar toda uma floresta. O momento em que a igreja estiver convicta, certa desse chamado, ela vai fazer a diferença. Muitos lugares carecem, necessitam da palavra que estamos pregando aqui. Vamos unir as nossas forças. “Senhor, não passe de nós essa palavra”. Talvez seja uma covardia de nossa parte esconder todos esses talentos. Milhares, talvez milhões de pessoas estejam sendo destruídas no mundo por falta desse entendimento que temos hoje. Depende de nós! O pão que desceu do céu deu a Sua vida por todos. “… E o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne”. Acredite nisso! Para fazer alguma coisa é preciso crer. Doutrinas que não trazem vida estão se multiplicando. Nós, verdadeiramente, temos comido desse pão. 25       Vamos curvar as nossas cabeças. Não podemos perder tempo. A prova de que estamos nos alimentando da árvore da vida são os frutos que produzimos. O maior sinal é esse! “Quem de mim se alimenta, também por mim viverá”. Amém, Jesus, Pai que estás no céu. O Senhor sabe em que temos falhado, onde estamos perdendo. Ajuda-nos, provando o nosso coração, mudando os nossos conceitos, a nossa maneira de viver. Se necessário for, troque o nosso coração, mas nos faça entender os Seus caminhos. Todos os que aqui estão querem Te servir. Olhe para nós com muita misericórdia. Queremos fazer a Sua vontade, estamos aqui por Sua causa. Ninguém vem a Ti, se por Ti não for atraído. Aumenta a nossa responsabilidade sabendo que temos um chamado, um ministério, mas, quanto a isso, o nosso coração não nos condena. Que muitos dos que aqui estão sejam enviados com poder, com autoridade, na hora certa, no momento certo. Quantas palavras não nos vieram por meio de sonhos, visões, mostrando que essa igreja nasceu para vencer. Quantas salvações, quantos livramentos o Senhor já não realizou em nosso meio? Mas, se a tentação parece ser grande demais! Todavia, o Senhor é poderoso para nos livrar e nos tornar capazes de resistir a todas elas. Ajuda-nos a sustentar a igreja de Goiânia, é grande a responsabilidade que ela tem. Obrigado pelo que o Senhor tem nos confiado. Como é importante Estar aos Teus pés E poder Te escutar, Senhor Ouvir Tua voz, falando ao meu coração Bem suave e baixinho dizendo Filho não temas, eu te chamei És meu filho e de mais ninguém Eu sou a árvore, tu és o galho Eu hoje te gerei Para que vás e dês frutos Mostres a minha luz Fales minha verdade Digas quem é Jesus O novo homem O Deus encarnado em mim Jesus…

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