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Escolhidos para o fundamento da Igreja.

ESCOLHIDOS PARA O FUNDAMENTO DA IGREJA

O livro de Atos, capítulo 1, versículo 1-4, será o nosso ponto de partida. O grau de entendimento a que chegaremos, depende também de nós.
“Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo quanto Jesus começou a fazer e ensinar,
até o dia em que foi levado para cima, depois de haver dado mandamento, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;
aos quais também, depois de haver padecido, se apresentou vivo, com muitas provas infalíveis, aparecendo-lhes por espaço de quarenta dias, e lhes falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
Estando com eles, ordenou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual (disse ele) de mim ouvistes”. (At 1:1-4)
Alguém, sem dúvida, movido por essa inspiração divina – Lucas, o mesmo que já houvera escrito o evangelho – se preocupou em deixar escritos os atos dos apóstolos, exatamente por serem eles as testemunhas oculares e ministros da Palavra falada por Jesus Cristo.
Dirigindo-se a uma pessoa de nome Teófilo, ele narra, cuidadosamente em ordem, para que a verdade sobre a vida de Jesus Cristo e de seus apóstolos pudesse ser hoje imitada pela igreja, que sofre muito pela distância que se encontra daqueles fatos. E graças a Deus por isso!
Após a ressurreição, o Senhor continuou a fazer e a ensinar, por um espaço de quarenta dias, falando das coisas concernentes ao Reino de Deus. Como isso é tremendo! Nada O impediu de cumprir o Seu ministério de lançar a pedra fundamental da igreja, nem mesmo a morte. Agora, com muito mais razão, com muito mais autoridade, Ele poderia falar como nunca do Reino de Deus, no qual se encontrava. O Senhor, depois de crucificado, escarnecido, humilhado e de ter bebido um cálice extremamente difícil, havia vencido, finalmente e, em definitivo, a morte.
Poderíamos iniciar a nossa meditação com a pergunta: por que o nome deste livro é “Atos”? Normalmente, falamos Atos, sem nos preocuparmos de quem eles se tratam. Na verdade, são os atos dos apóstolos que mostram o comportamento que tiveram logo após o ultimato que receberam para ir e pregar o evangelho.
Se algum erro ou falha tivesse que acontecer, a tendência era de ser bem menor, tendo em vista a proximidade da experiência que tiveram com o Autor dessa nova doutrina que chegava ao mundo.
Ninguém poderia fazer nada melhor e mais parecido com a Verdade do que aqueles que foram ensinados pelo próprio Criador da doutrina. Nesse livro, encontramos narrativas a respeito do ministério do Senhor Jesus Cristo e, principalmente, dos Seus apóstolos, grandes colunas da igreja (Pedro, Paulo, Barnabé, Tiago, Filipe, Estevão etc).
De acordo com o dicionário, significa: “Ato: 1. É aquilo que se fez ou que foi feito. 2. Acontecimento que decorre de um ser dotado de vontade, que por ele se responsabiliza livre e conscientemente. 3. Modo de proceder, conduta, procedimento. 4. Ocasião em que é feita alguma coisa.”
Então, está aí. Atos são feitos, procedimentos, comportamentos, atitudes e realizações de alguém. Os atos dos apóstolos, portanto, são os seus feitos, as suas realizações. Se este livro foi inserido no Novo Testamento, acredito que não aconteceria se não fosse escrito sob a inspiração do Espírito Santo, do Espírito de Deus.
Neste livro (precioso demais, diga-se!), encontramos a narração, de forma clara e viva, de como a igreja se comportava como povo. Há exemplos do que deve e do que não deve ser feito. O acontecimento envolvendo Ananias e Safira foi um deles. Nele mostra que nem mesmo essa obra de Satanás serviu para ofuscar o brilho daquela igreja. Muito pelo contrário, redundou em glória.
“Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade,
e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e levando a outra parte, a depositou aos pés dos apóstolos.
Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno?
Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E grande temor veio sobre todos os que souberam disto.
Levantando-se os moços, cobriram-no e, transportando-o para fora, o sepultaram.
Depois de um intervalo de cerca de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido.
E perguntou-lhe Pedro: Dize-me: Vendestes por tanto aquele terreno? E ela respondeu: Sim, por tanto.
Então Pedro lhe disse: Por que é que combinastes entre vós provar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e te levarão também a ti.
Imediatamente ela caiu aos pés dele e expirou. E entrando os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido.
Sobreveio grande temor a toda a igreja e a todos os que ouviram estas coisas”. (At 5:1-11)
Nenhum outro livro retrata com tanta espontaneidade a maneira como a igreja vivia, já que a única preocupação foi a de registrar os atos, os feitos que foram realizados pelos apóstolos.
Observe e veja se não é exatamente isso que tem faltado à igreja de hoje! Fala-se muito, pratica-se pouco. Vamos nos empenhar mais para imitar aqueles irmãos! Será que alguém já pode nos acompanhar durante um certo tempo e registrar os nossos feitos, os nossos atos? Terão essas pessoas coisas boas a nosso respeito para descrever? É com isto que eu me preocupo.
Naquela igreja foram mais numerosos os exemplos que podem e devem ser imitados, do que ao contrário: a comunhão entre os irmãos, a oração, a alegria com que serviam a Deus, a espiritualidade, a santidade que alcançaram, a perseverança na doutrina…
“… e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos.
Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração,
louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”.(At 2:42-47)
Tudo isso aconteceu com um povo! Será que eles não tiveram também as suas dificuldades, os seus problemas? Sim, tiveram, mas nada os fazia retroceder. Pois eu digo a você que eu ainda acredito numa igreja naqueles moldes, sem tirar e sem pôr. É possível realizar a obra de Deus! Amém! Aleluia! Você pode crer nisto? Então, junte-se a mim. Siga-me, ajude-me neste empreendimento.
Então, depois da partida do Senhor, com quem você acha que ficaria a responsabilidade de dar continuidade ao Reino de Deus aqui na terra? Evidentemente aos apóstolos, não? Foram eles treinados e ensinados pelo Senhor com esta finalidade.
E o livro de Atos e todas as demais Escrituras do Novo Testamento provam que eles aprenderam bem a lição. Creram quando o Senhor disse que todo discípulo bem instruído seria como o seu mestre. De que forma eles alcançaram isso? Imitaram o Senhor em tudo, passando a fazer e a ensinar às outras pessoas o que eles haviam aprendido.
Fizeram também os seus discípulos. Sempre, contudo, na mesma direção da obra que já houvera sido iniciada por Jesus. Em outras palavras, deram continuidade à edificação da igreja de Cristo.
Na verdade, o Senhor Jesus, também, não parou de realizar o Seu trabalho, sobretudo, porque a Sua obra ainda não foi concluída. Ele ensinou e continua ensinando, fez e continua fazendo o Seu trabalho até os dias de hoje. Sinta-se, portanto, um cooperador daquela mesma construção. É para Deus que você presta os seus serviços e é Dele que você receberá a recompensa pelo que tem feito.
“E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades.
Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
Simão Cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu”.(Mt 10:1-4)

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