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6 – O REINO DE DEUS CONSISTE EM SER PRUDENTE E TRABALHAR PARA DEUS – Reuniões Digitadas Vol. IV – Reunião 09-07-2006 – Domingo noite

Reunião 09-07-2006 – Domingo noite

6 – O REINO DE DEUS CONSISTE EM SER PRUDENTE E TRABALHAR PARA DEUS

Vamos abrir nossa Bíblia em Mateus, capítulo 25.

Deus tem falado nesses dias muita coisa interessante, muita coisa boa, e nós vamos juntando uma pedra daqui, outra pedra dali, uma coisa daqui, outra coisa dali, e vamos colocando a nossa barba de molho. Vamos ouvindo e pensando: “As coisas estão realmente ficando sérias, estão ficando difíceis.” O caminho vai se estreitando cada vez mais e a palavra vai abrindo os olhos daqueles que estão caminhando; vai permitindo àqueles que estão caminhando, caminhar mais. Volto a dizer, Deus tem falado muitas coisas e tem gente que não está nem aí. Isso eu acho normal, eu acho perfeitamente normal.

Deus disse que se nós não ouvirmos o toque da trombeta certinho, não vamos nos preparar para a batalha. E eu me lembro que, no quartel, ficávamos muito preocupados com o toque da corneta, porque quando tocava a corneta chamando, o corneteiro saía e tocava em vários pontos para que ninguém ficasse sem ouvir; e depois dizer: “eu não escutei”, não justificava. Ficávamos atentos porque a partir daquele toque, alguma providência estava sendo tomada; e ficávamos com medo da punição, da repreensão, com medo de não ter atendido o toque. Acontecia, às vezes, da pessoa estar dormindo, ou então, ter saído sem avisar. Já aconteceu muitas vezes assim. Às vezes, o pessoal pensava: “Eu vou dar uma saidinha, daqui a pouco eu estou aí, meia hora.” Então, a pessoa saía sem avisar o comandante, sem avisar o imediato dele e aí coincidia, às vezes, de, exatamente naquela hora, chamá-lo.

Durante algum tempo eu trabalhei ligado ao comandante, eu tinha o cuidado de, quando eu saía, avisar ao que ficava lá na seção: “Ó, se o coronel mandar me chamar, eu fui em tal lugar, eu estou em tal lugar; aí, você vai e me chama.” Porque, uma coisa que eu não gostava era de ser chamado a atenção. Eu fazia tudo para não ser chamado a atenção. Quem não quiser ser chamado a atenção, procure fazer tudo certinho. Quando somos chamados a atenção é ruim demais, demais mesmo.

E, no Reino de Deus, as coisas já estão acontecendo.   O Reino de Deus está sendo montado, a Igreja está sendo construída, a obra de Deus está sendo realizada. E Deus não vai parar de fazer, Ele está fazendo e Ele precisa de nós. Às vezes Ele precisa de você e você não está no ponto, você não está no posto; você não está disponível, você não está no lugar onde você deveria estar. Será que Ele vai chamar a sua atenção? Será que Ele vai punir você? Será que Ele vai repreender você? Será que você tem consciência disso? Você já tem consciência que você é servo de Deus, que você trabalha para Deus? Ou você está vendo a banda passar? Como eu falei, tem muita gente que ainda não acordou.

E, a hora que Ele precisar, a hora que Ele chamar você, você tem que estar pronto, temos que estar em condições de atender: “Pois não, Senhor, eis-me aqui!”, Ele vai dizer: “Vai lá na casa de fulano, vai lá na casa de cicrano, procura fulano.” Os profetas, os discípulos, todos estavam atentos. Quando Deus precisava de um, Deus falava, mandava. Chegou uma hora em que Deus precisava de alguém para realizar uma obra, uma tarefa especial demais e Ele não achou quem mandasse, Ele não achou quem enviasse.

Então, Ele mesmo disse: “Eis-me aqui, a mim me envia” (Hebreus 10:7). Porque não tinha ninguém pronto, não tinha ninguém em condições de ser enviado. Mas muita coisa nós podemos fazer. E a obra de Deus está sendo realizada, as coisas estão acontecendo e muitos não estão atentos, não estão observando que a coisa está sendo feita. Outros estão atentos, observando e querendo fazer, querendo servir, querendo ajudar.

Aqui em Mateus, capítulo 25, depois de muitas coisas que Deus tem falado nesses dias, coisas importantes demais, sobre o pecado, sobre o que fazer, como é, o que acontece, qual a resistência, a dificuldade que tem; apesar de tudo o que Deus tem falado, às vezes nós insistimos em fazer a coisa errada, insistimos em não dar ouvidos a Deus.

E eu estava aqui pensando, hoje, orando, senti muito a presença de Deus, orei pela Igreja, pedi a Deus pela Igreja. Deus me fez ver, me fez observar o quanto a Igreja precisa de oração, o quanto a Igreja precisa de ajuda. Porque a Igreja é a Casa de Deus, é o Povo de Deus e ela peca demais; a Igreja é muita ingênua, é muito bobinha, é igual ovelha. Então, é preciso que tenha pessoas cuidando dela, ajudando-a. A Igreja em si, ela é muito boba. E é por isso que Deus comparou a Igreja com a mulher, ela precisa muito de ajuda. Mas para ajudar é preciso que alguém diga: “Senhor, eis-me aqui, eu quero ajudar; o que eu tenho que fazer, o que eu preciso fazer para ajudar?”

O que vocês acham que a Igreja precisa? De quê? De muita oração. Feita por quem? Alguém tem que fazer, tem que sair da boca de alguém. O que você acha que a Igreja precisa muito, muito mesmo? Vocês nem sabem. Ninguém nem sabe. Emprego, carro, jóias, perfumes, maridos, mulheres bonitas? O que a Igreja precisa demais?

 

[Suzana] Ela precisa de homens que estejam dispostos a dar a vida por ela, que cuide dela.

 

Você acha que a Igreja precisa de mulheres que dêem a vida por ela? Nós vamos mudar lá em Efésios, vamos colocar assim: “Apóstolas, profetizas, mestras…” E olha que precisava mesmo, porque, o que os homens, meu Deus do céu, têm envergonhado a raça! O que os homens têm… Você não fica com vergonha da raça não? Mas é muito.

Mateus, no capítulo 25, desde o versículo 1… (essa divisão que existe no capítulo não foi feita por Deus não, foi feita por homens, homens que talvez não buscavam a Deus). O capítulo 25 parece que muda de assunto, mas não muda de assunto. Ele estava dizendo assim: “O reino dos céus…” A irmã não vai ler o capítulo inteiro, se nós lermos o capítulo 25 todo aqui, vai demorar muito, e eu tenho que explicar todo esse capítulo. Na primeira parte do capítulo (ele é dividido em três partes), fala que: “O reino dos céus é semelhante a dez virgens…”

Ele está falando aí do Reino de Deus, da Igreja, do Povo de Deus; o Reino de Deus é o Povo de Deus, é constituído pelos filhos de Deus. Então, o Reino de Deus, o Povo de Deus está dividido em três partes: na primeira parte, Ele fala sobre a prudência. Ele fala de dez virgens, cinco virgens prudentes e cinco virgens imprudentes. Na realidade, Ele quer dizer que o Reino de Deus vai ser assim. O Reino de Deus não somos nós? E Ele disse que o Reino de Deus será semelhante… Então, o que vai ter no Reino de Deus? O que vai existir no Reino de Deus? Prudentes e imprudentes.   E o que mais nos irrita? São os imprudentes. Às vezes dá vontade de bater neles, mas não pode! E eu acho que eles erraram ali, porque diz que são dez virgens, cinco são prudentes e cinco insensatas; está falando meio a meio; e eu estou com medo de estar errado, porque estou achando que tem mais imprudentes do que prudentes.

Nós estamos crendo que o Reino de Deus somos nós; o pior de tudo é isso. Quando Jesus chegou diante dos discípulos, Ele falou assim: “Se vocês não tivessem me ouvido, se vocês não tivessem conversado comigo, vocês não teriam pecado; agora não tem desculpa o seu pecado, porque eu já falei com você; agora você realmente pecou contra mim.”

Ele nos libertou da lei, a Igreja está livre da lei, mas agora ficou mais perigoso ainda, porque ela peca contra Cristo. Se ela não O ama, se ela não O quer bem, se ela não importa com Ele, se ela não liga para Ele, se Ele fala e ela não ouve, se ela é infiel, ela peca contra Ele. Agora não tem desculpa o pecado dela.

Se não falar, a pessoa não está pecando, porque ela não ouviu, ela não escutou, ninguém falou com ela. Mas depois que ouve, depois que é batizado, depois que é aceito, depois que o seu nome é escrito no livro da vida, depois que você é separado, incluído no Reino de Deus… Aí, nós somos obrigados a corresponder.

Porque Ele está falando é da igreja, é do reino, o Reino de Deus vai ser assim; se referindo ao Reino de Deus, é claro, aqui na terra, e não ao Reino de Deus no céu, porque, no céu, a vontade Dele é feita, mas aqui não. Então, Ele estava se referindo ao Reino de Deus aqui na terra. Por isso que o “Pai Nosso”, quando você ora, você fala: “Seja feita a sua vontade aqui na terra como ela é feita no céu.” No céu, a vontade de Deus é feita, no reino Dele é feita, no reino do diabo não! No céu, no Reino de Deus, a vontade de Deus é feita, lá no céu não tem lugar para o infiel não!

Agora, no Reino de Deus na terra… nós estamos falando da Igreja, do Reino de Deus aqui na terra. Então Ele disse: “O Reino de Deus vai ser assim: vai ter os prudentes e os imprudentes, vai ser meio a meio.”

E aí, o que vai acontecer? Lê por favor, Mateus capítulo 25, versículos 3, 4 e 5:

3) Ora, as insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo. 4) As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas. 5) E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram.

 

Azeite simboliza o Espírito Santo. As insensatas, os imprudentes não querem saber do Espírito Santo. E os prudentes? “Senhor, dá-me do teu Espírito, o Espírito do Filho de Deus; Senhor, que eu possa fazer aquilo que o Espírito Santo faz, que eu tenha o Espírito do Filho de Deus.” O que o Filho de Deus fez? Amou, deu a vida pelos outros, amou a Deus sobre todas as coisas. E nós estamos pedindo: “Senhor, dá-nos o Espírito do Filho de Deus – que é o Espírito Santo, que é o azeite.” Uma igreja sem o azeite, uma igreja que não tem o azeite, uma pessoa que não tem o azeite, que não tem o Espírito Santo, que não tem o Espírito do Filho de Deus!? Porque é assim: quem tem o espírito de porco… Por que falamos espírito de porco? Porque a pessoa só faz porqueira, sujeira.

E eu sei que aquela pessoa tem o Espírito do Filho de Deus, por quê? Ela ama Deus, ela tem um compromisso com Deus, ela se esforça, ela tem o Espírito do Filho de Deus, que é o azeite. Todo mundo que a procura, sabe que ela tem um Espírito diferente dos outros. Mas, metade da igreja, metade do povo não vai ter o Espírito Santo, vai estar apenas no meio. Eu imagino meio a meio, se bem que eu estou achando uma porcentagem muito alta. Vamos imaginar que metade da igreja, metade das pessoas não preocuparam com o Espírito Santo, não quiseram saber do Espírito Santo! “Eu vou levando do jeito que eu acho que tem que ser, vou levando do jeito que eu acho que está certo, eu não quero saber de ser guiado pelo Espírito Santo, não quero saber se está certo ou errado, vou fazer assim, do jeito que eu acho que está certo; eu botei na minha cabeça que é assim e é assim, pronto, acabou!.” Isso é imprudência. Porque, com o Espírito Santo, se você perguntar para Deus, quem sabe Deus o ajuda! Se você estiver certo, Ele vai lhe dar razão; mas se você estiver errado, Ele vai corrigí-lo. Então, ninguém melhor do que Deus para nos ajudar. Mas o que dizem as Escrituras?   Que uma grande parte da Igreja não vai ter o Espírito de Deus, ou seja, não vai ter o azeite na vasilha. E ele vai precisar de luz. O que é luz? O que eu tenho que fazer? Como eu tenho que fazer? Você talvez não tenha chegado numa hora de desespero, numa hora que você precisa… “O que eu vou fazer, o que eu preciso fazer?” Você vai precisar de luz, você vai precisar de orientação, de ajuda.

E você vai correr atrás e talvez não tenha mais tempo, porque o Espírito Santo não será mais dado. Quem tem que buscar, tem que buscar logo; quem tem que ter o Espírito Santo, que tenha logo, que garanta logo o azeite, para a sua segurança. Então, essa é a primeira parte, que fala das pessoas que deixaram para a última hora, para o último dia. Os anos passam rapidamente. “Oh busca a Deus, você tem que amar a Deus!”; vem uma palavra, vem outra palavra, mas estamos sempre… “Não, eu vou começar outro dia, amanhã, etc.” E o tempo passa. Eu estava olhando lá no jornalzinho, no informativo, andei até lendo essa semana alguns. Interessante demais, muito bom mesmo. Estou pensando em reeditar algumas matérias que estão lá, importantes, boas, que vão ajudar aqueles que querem Deus e até mesmo aqueles que possam, através de uma leitura daquela, encontrar Deus. Mas eu fiquei preocupado com uma coisa; eu vi lá, parece que foi no ano 2000, foi feito no ano 2000, já passaram quantos anos? Seis anos. E tem irmão que nunca leu até hoje! Está esperando uma hora. Eu olhei a data lá e falei: “Meu Deus, nós estamos atrasados, porque tem seis anos que fizemos o jornal informativo e depois não fizemos mais.” E a idéia era que saísse um todo mês.

Mas a segunda parte do capítulo fala, a partir do versículo 14, lê, por favor!

 

14) Porque é assim como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens: 15) a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade; e seguiu viagem. 16) O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com eles, e ganhou outros cinco; 17) da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros dois; 18) mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19) Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. 20) Então chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei. 21) Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22) Chegando também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis aqui outros dois que ganhei. 23) Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 24) Chegando por fim o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não joeiraste; 25) e, atemorizado, fui esconder na terra o teu talento; eis aqui tens o que é teu. 26) Ao que lhe respondeu o seu senhor: Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde não joeirei? 27) Devias então entregar o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, tê-lo-ia recebido com juros. 28) Tirai-lhe, pois, o talento e dai ao que tem os dez talentos. 29) Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado. 30) E lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.

 

A segunda parte está falando a mesma coisa; no Reino de Deus também vai ser desse jeito, quer dizer, na Igreja. O que vai existir no Reino de Deus? O que vai existir na Igreja? O que vai existir no meio do povo? A outra parte da parábola, a outra questão aqui é a dos talentos. O que é isso? A primeira parte foi sobre prudência e imprudência. A segunda parte fala dos talentos.   O que são talentos? Pega o microfone. Você exerce bem os seus talentos?

 

[Zé Alves] Não.

 

Ou acha que você não tem talentos?

 

[Zé Alves] Eu tenho muitos talentos, mas eu não exerço não!

 

Tem. Tem que ter, não é possível que Deus não deu nenhum talento para ele e largou ele sem nada. E agora pergunta ao Fernando se ele administra bem os talentos dele. Ele já ficou vermelho, já tem a resposta. Muitas vezes, você nem sabe que tem. E isso acontece ou não acontece com a Igreja? E os seus talentos? Será que Deus reuniu um povo, chamou um povo e não deu nenhum talento? Não deu nenhum para você não?

 

[Elcion] Um recebeu dois, outro cinco, outro dez, acho que eu recebi pelo menos um.

 

Deus diz: “Vai ser assim: Vai ser um povo onde tem prudentes e imprudentes, vai ser um povo que não vai importar.” Eu não acredito que Deus não tenha dado às pessoas que estão aqui, pelo menos um talento. E eu pergunto: Sinceramente, você acha que você tem trabalhado bem o talento que Deus lhe deu, ou você nem pensa nisso?

Então, é uma falha nossa? É uma falha? Porque, às vezes, você pega os seus talentos e vai usá-los lá não sei aonde; você não exerce, você não trabalha para Deus, e os anos vão passando; e é impressionante como os anos passam rápido. Eu estava dizendo a respeito dos informativos, num instante passa o tempo. E a idéia nossa era fazer um todo mês para ajudar, para ensinar o povo. Era fazer livros, fazer isso, era construir um lugar onde pudéssemos fazer encontros, era para administrar, edificar a Igreja, trabalhar as pessoas. Muita coisa foi feita. Mas é aquilo que nós falamos no começo, que falta muita coisa ainda, nós não terminamos, não acabamos. Parece que nós dormimos, cansamos, as virgens foram dormir. Elas pensaram assim: “O Senhor não vai voltar logo, Ele vai demorar a vir, não volta, Ele não vem.” Aí, foram dormir.

É ruim falar do jeito que eu estou falando, mas, às vezes, nem passa pela nossa cabeça que existe o Reino de Deus, nem passa pela nossa cabeça que nós temos um compromisso com Deus. Compromisso de quê? De servir a Deus. Nós somos servos de Deus, o Reino de Deus é constituído por servos de Deus. Deus chamou você foi para isso: em primeiro lugar, para você servir a Deus. Ele diz: “Eu vou te ajudar, vou acampar os anjos ao seu redor; quando você precisar de mim, você me chama, mas eu quero que você me sirva.” Então, se às vezes não sabemos o que temos que fazer, o que temos que dizer? Servir a Deus não é só pregar ali não. Servir a Deus não é só tocar um instrumento ou pregar não! Daqui a pouquinho vocês vão ver a terceira parte.

A obra de Deus precisa ser feita, a Casa de Deus é o Reino de Deus, precisa ser edificado; e nós precisamos ter prudência e precisamos trabalhar os nossos talentos. Alguém disse: “Nós temos talentos sim!” Eu não acredito que Deus tenha deixado alguém sem nada, Adriana! Vamos para a terceira parte. Versículo 31, lê, por favor!

 

31) Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32) e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; 33) e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda. 34) Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35) porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; 36) estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. 37) Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber? 38) Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? Ou nu, e te vestimos? 39) Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? 40) E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes. 41) Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42) porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43) era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes. 44) Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45) Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim. 46) E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.

 

Então, o que ficou para a terceira parte? Primeira parte: prudência e imprudência; segunda parte: talentos; e a terceira? O que seria a terceira? A terceira coisa seria trabalho, servir a Deus. Porque, o que adianta nós termos prudência, talentos e etc., mas não estarmos dispostos a servir. “Não, eu não tenho tempo! Eu não tenho tempo para servir a Deus, eu não tenho tempo para trabalhar para Deus; eu tenho talentos, prudência, eu oro, eu vivo preocupado, eu faço promessa, faço campanha, etc., mas eu não trabalho para Deus, eu não tenho tempo para trabalhar para Deus.”

Ele estava com fome e não teve um Filho de Deus para dar comida a Ele. Ele estava com sede e não teve um Filho de Deus… Porque o Filho de Deus estava lá assistindo… sei lá que “diabo” ele estava assistindo! Ele estava ocupado e não pôde visitar o enfermo; não pôde dar a comida para quem estava com fome, ele não tinha tempo. Então, o que adiantou? E essa é uma coisa que realmente acontece. O Reino de Deus é constituído por pessoas pobres, pessoas com fome, pessoas nuas, pessoas ignorantes, que não sabem ler, que não sabem, às vezes, escrever. O Reino de Deus é constituído de pessoas assim, ele é heterogêneo, ele não é homogêneo. O Reino de Deus tem doentes. Então, alguma coisa precisa ser feita pelos doentes. Deus está ali no doente, ou não está? Esperando ajuda, esperando um conselho, esperando a oração, esperando o apoio.

Aí, ficamos em casa, isolados e preocupados só com a nossa vida, “de preferência, não quero envolver com ninguém, porque vai me amolar, vai me dar trabalho!” E aí, fica cada um na sua. E isso não vai agradar a Deus.

Esse fator é um fator importante (prudência), esse outro fator também é um fator importante (talentos), e esse fator aqui, é o fator, para mim, mais importante, porque isto aqui é uma questão de justiça. Esse aqui é o fator mais importante e o mais perigoso que tem; porque Deus dá a você sabedoria, para quê? Para você usar a sabedoria. A sabedoria, é um talento, para você usar em benefício do mundo? Para você gastar esse talento seu no mundo? Não. Você tem que pensar na Igreja; você tem que usar a sua sabedoria em benefício da Igreja. Você tem que usar isso em benefício da Igreja! Tudo o que você tem. A Bíblia diz: “Serve a Deus com tudo o que você tem.” Deus lhe deu uma sabedoria, lhe deu um conhecimento, para quê? E você entende que isso foi dado por Deus, que isso é uma dádiva de Deus.

Às vezes queremos a bênção de Deus, e, aí, o filho pródigo foi gastar aquilo no mundo, e foi envolver com o mundo. Não, vamos primeiro ver se realmente nós fizemos tudo o que tínhamos que fazer para a Igreja. Nós temos jovens precisando de orientação; precisamos de mulheres que têm juízo para orientar as que não têm juízo. Falamos que precisamos muito de homens, mas o Reino de Deus não é constituído só de homem, ele é constituído também de mulheres. E as mulheres pensam que não têm o que fazer; têm muito o que fazer. Não é semear contenda, fuxico. Tem essas coisas que, às vezes, acontece. É preciso combater isso. Nós estamos precisando de pessoas que trabalhem na área de saúde. Faltam trabalhadores, faltam operários para orientar os jovens, orientar os meninos. Por exemplo, nós falamos: “vamos fazer um encontro de jovens, vamos fazer um encontro de casais, vamos fazer assim, vamos fazer assado, vamos visitar as outras igrejas, vamos trabalhar.”   E aí, de repente, nós estamos correndo, vamos fugindo da nossa responsabilidade. Isso é uma questão de justiça.

O Reino de Deus é isso. É prudência e imprudência, talentos e a colheita. Tem o que fazer. Eu falo para vocês que os meus dias são poucos para tudo o que tem que fazer. Até nisso, por exemplo, orientar um irmão, onde que ele compra um lote; orientar o irmão como ele faz a casa; orientar o irmão como ele deve administrar as coisas dele; como comprar; como vender. Quem tem talento, tem que empregar o seu talento em benefício da Igreja. “Olha, qualquer coisa, você me procura, eu vou ajudá-lo e não vou cobrar nada.” Às vezes, o Rafael fica ali perdido, precisando de orientação, precisando de ajuda, fica inútil, às vezes, por causa disso. O Adriano, para reformar a casa dele, se não tiver alguém lá ajudando, ele faz bobagem. É preciso que alguém esteja lá, que alguém que tenha talento possa ajudar. O Alisson quer mudar a gráfica lá não sei para onde, alguém tem que orientá-lo. É uma instalação elétrica, é uma coisa daqui, outra dali. O Reino de Deus somos nós. E se nós ajudássemos uns aos outros, se nós cooperássemos uns com os outros e não levássemos uma vida isolada… Tem muito o que fazer.

Não vivemos arrumando, ajudando? E eu gostaria de fazer muito mais. E a igreja gostaria de fazer muito mais, e o Reino de Deus podia fazer muito mais. Não era para ter um pobre aqui se você quer saber; não era para ter uma pessoa pagando aluguel aqui, não era para ter. Isso é injustiça da nossa parte, é covardia da nossa parte. Tem muita coisa para fazer, e isso vai nos separar no fim; e o pior de tudo é isso, que isso, no fim, vai nos separar. Vai dizer: “Você vai para lá, você para cá, porque Eu lhe dei talento e você não soube o que fazer dele, Eu lhe ajudei e você foi injusto.”

Então, o capitulo não é dividido, o capitulo é um só. O homem foi quem dividiu, mas lá está uma coisa só: o Reino de Deus vai ser assim, assim e assim. E aí, nós pensamos numa Igreja, num povo. O povo está aqui, é só botar para funcionar, executar a obra. Agora, o que pode acontecer? Nós vamos sair daqui e vai ficar tudo do mesmo jeito. Pode acontecer isso? Pode. Pode acontecer de nós sairmos daqui e ficar tudo do mesmo jeito. Mas pode também alguém dizer: “Eu vou reagir, eu vou acordar, eu vou clamar a Deus, eu vou invocar o Senhor, vou começar a verificar e vou trabalhar os meus talentos, vou fazer alguma coisa; eu não vou ver Jerusalém sendo destruída, não vou ver o inimigo tomando conta, não vou ficar vendo, eu vou fazer alguma coisa. Deus vai me ajudar, eu não digo o que eu vou fazer porque eu não posso garantir que eu faça, mas eu vou fazer alguma coisa pela Igreja, eu quero ver um povo que não tem como reclamar dele!.”

Aquele que já está cheio de coisas para fazer, melhor ainda; e aquele que não está, vai procurar fazer. Porque Deus vai dizer assim: “Vem cá, meu filho, passa para cá, porque você fez isso, isso e isso; sabe aquela hora, aquele dia, aquele cuidado, aquele apoio que você deu, vem cá, fica aqui.”

Eu queria um dia pegar vocês e mostrar tudo o que essa Igreja já fez. Pegar vocês todos, colocar num caminhão e sair para mostrar para vocês o que essa Igreja já fez. Ela já fez muito, mas eu acho que ela tem talento, tem condições de fazer mais; ela tem mesmo. Se nós levantarmos e dizermos: “Senhor, nós vamos acordar para isso, não vamos ficar só olhando e vendo os muros caírem não, nós vamos agir!.” E vocês podem ter certeza que vocês vão ver o fruto do trabalho dessa Igreja. E a Igreja, de repente, se sente até melhor, se sente mais feliz, porque o Espírito Santo fica feliz no nosso meio.

Deus falou conosco?

 

[Lucas Fleury] Amém. É muito sério mesmo! A responsabilidade nossa, o tanto que Deus nos tem dado talentos, o tanto que Ele tem apostado em nós e podemos decepcioná-lo. Temos que parar para pensar, tem muita coisa para fazer e fazer mesmo, não ficar ocioso, porque naquele dia, Ele vai separar o justo do injusto: “você foi fiel, você não foi!”

 

Tem muita coisa para fazer, porque o Reino de Deus não é só a Igreja de Goiânia, temos irmãos que você nunca viu; temos irmãos que nunca ouviram o Evangelho e a palavra vai chegar neles ainda, e vai chegar através de vocês. Nós temos que pensar como nós vamos fazer para chegar. Como que nós vamos fazer? Pensar, deitar na cama, por o travesseiro mais alto um pouquinho e pensar assim: “Os meus irmãos espalhados pelo mundo inteiro esperam, Senhor, será que eu vou chegar até o meu irmão lá não sei aonde?” Ou nós vamos limitar o Reino de Deus só aqui? Não. A Bíblia diz que as nações virão. Quando você vê a obra que Deus pôs nas nossas mãos, você pensa: “Como nós vamos fazer para chegar?” E se você se colocasse: “Senhor, eis-me aqui, eu não sei o que o Senhor vai fazer, mas eu me coloco aqui para ajudá-lo, manda, envia, faz alguma coisa por mim!” E quando eu me disponho a servir a Deus, alguém vai estar me servindo, alguém vai estar fazendo por mim. Lá está escrito assim: “Dai e dar-se-vos-á.” “Ao que tem se dará…” Se você precisar de dinheiro, Deus vai encher você de dinheiro; se você precisar de talento, Deus vai lhe dar talento; se você precisar de sabedoria, Deus vai lhe dar sabedoria. Não vai faltar nada. Mas, cuidado para você não perder a oportunidade que Deus está dando para você!

 

[Júnior] Eu estava observando o senhor falando aí, e comparando com a reunião passada, sábado, hoje de manhã, é uma seqüência. Você vê que falou muito sobre o pecado, então, é um pecado…

 

É um pecado enorme!

 

[Júnior] Você não fazer, você estar ouvindo esse tempo todo e não fazer…

 

E não fazer, e não amar a Deus…

 

[Júnior] Não ter prudência…

 

Não querer bem a Deus, não servir a Deus. Nós falamos esses dias que quando você ama, você chega terra no pé, você quer presentear, quer agradar. E com nossas atitudes, provamos que não amamos a Deus, provamos que não amamos as coisas de Deus. Então, isso que o Júnior está falando, Deus vem falando. Se nós não dermos ouvidos a isso, estamos pecando contra quem? Isso aqui não é legalismo não, não estamos debaixo da lei, cada um tem o direito de fazer o que quer, mas só que peca contra Ele. Você tem o direito de dizer: “Não. Eu não vou!.” Mas você peca, você pode ter certeza que você está pecando contra Ele; porque Ele o chamou, o libertou, o ajudou, o atendeu na hora da aflição, o acudiu na hora difícil, o acolheu, e esperava que você produzisse um fruto bom.

 

[Alisson] Uma parte interessante que o senhor disse, é a questão de ajudar as outras pessoas, e eu estava pensando que temos quase tudo aqui na nossa “comunidade” se dizendo Povo de Deus, o Povo do Reino de Deus. Temos açougue para comprar carne e, às vezes, compramos em outro lugar e não compramos lá; temos som, temos gráfica, temos dentista, fisioterapeuta, restaurante, cosméticos, arquiteto, marceneiro, pedicure, manicure; tem de tudo, cabeleireiro. E se ajudássemos uns aos outros aqui mesmo?

 

Nossa! Seria bom demais!

Por exemplo: a habilidade, tem pessoas que têm facilidade para fazer um negócio e outros não têm; aí, ao invés de eu pedir no mundo o auxilio de uma pessoa que vai me passar para trás, que vai acabar me prejudicando, então, eu confio no irmão, eu acredito no irmão, eu vou dizer para o irmão: “Está aqui oh! Eu vou botar na sua mão!.” “Eu sei que ele vai trazer para mim, rigorosamente, o troco, se tiver.” Quantos irmãos, às vezes, no nosso meio, precisam comprar um carro, mas não entendem nada de carro, não sabem comprar carro. Então, você diz: “Vem cá, que carro você quer? Mais ou menos quanto? É tanto? Então, está aqui.”

Nós temos um, temos outro, que vai poder fazer isso para você; aquela pessoa vai, arruma, traz, etc.

 

[Alisson] Mas, às vezes, um faz para o outro e leva o cano…

 

Acontece isso, e é por isso, exatamente por isso que o diabo está no nosso meio. Mas, se isso acontecer? Você vai destruir o Reino de Deus? Você vai prejudicar o Reino de Deus? Você vai se voltar contra o Reino de Deus porque aconteceu com você? Não. O que você vai fazer? “Senhor, perdoa o meu irmão.” Traz ao nosso conhecimento; se for necessário, nós vamos ressarcir o prejuízo que você teve, mas que não prejudique o Reino de Deus. Aquele irmão vai acertar com Deus, aquele irmão vai se ver com Deus. Eu já passei por muitas situações semelhantes e eu continuo crendo no Reino de Deus. Que todo homem seja falso, mas o Reino de Deus é verdadeiro, que todo homem seja mentiroso, mas o Reino de Deus não!

Precisamos investir e crer no Reino de Deus. Porque é exatamente isso que você falou que o diabo faz, para as pessoas dizerem: “Não confio, não acredito, não vou fazer mais isso!.”

 

[Alisson] Para difamar a imagem.

 

É o que mais acontece, para que o Reino de Deus não exista, para que a palavra de Deus não se cumpra no nosso meio. Isso é uma coisa que você não deve nem falar. Se aconteceu com você, fica caladinho para não prejudicar o Reino de Deus. Conversa com Deus e conversa conosco. “Oh, meu irmão, aconteceu isso, isso e isso.” Você pode ter certeza que nós vamos ressarcir o seu prejuízo para que o Reino de Deus não seja prejudicado.

É exatamente isso. Isso que você falou é muito interessante, é exatamente isso. Vai formando uma família, vai criando uma amizade. Por exemplo, eu vou lá, eu não quero saber se o Josias vai escolher uma carne boa para mim, se ele vai cobrar mais caro de mim; o que ele vai fazer é problema dele, exclusivamente dele. Eu vou lá e vou dizer: “Josias, arruma para mim aqui, irmão, isso, isso e isso. Quanto é? Tanto. Está aqui.”

É isso que precisa, pense bem nisso! Muita sujeira, muita coisa errada acontece no nosso meio é por causa disso, é porque o diabo não quer que o Reino de Deus seja estabelecido. Nós vemos gente até chorando, pedindo: “Seja estabelecida a Casa de Deus; seja aqui Senhor, o teu tabernáculo. Seja aqui o seu povo!.”

Deus falou conosco?

 

[Suzane] Isso que o senhor está falando, a intenção do inimigo é que esse povo não exista. Então, tudo isso que acontece, por exemplo, o senhor leu sobre o trabalho, sobre servir; às vezes, você vai ajudar, mas aquele que você ajuda é o que fala mal de você; aí você fala: “Não quero que falem mal de mim, então não vou ajudar mais!’ Aí o outro: “Não vou fazer isso mais!” “Também não vou fazer aquilo mais!.” E aí, você vai deixando de trabalhar, vai deixando de servir, e os seus talentos vão ficando… Então, não interessa se fala mal ou se fala bem, não interessa se está mentindo ou se está falando a verdade a seu respeito, não interessa. Interessa é se você está fazendo, se você está trabalhando e, com isso, quem está ganhando é o Reino de Deus, porque aquilo que você está fazendo é que vai trazer vida para o povo, vida para você mesmo.

 

A ingratidão, a falta de consciência, essas coisas que trazem. Mas nós temos que superar essas coisas, passar por cima e dizer: “Senhor, teu reino realmente é bom, a Casa do Senhor é boa.”

Essa é a grande visão da Igreja, essa é a real visão da Igreja, é dar, é servir sem esperar. Sabe, eu creio nisso, luto por isso, tenho feito isso e me sinto bem. Vamos curvar nossas cabeças, agradecer a Deus e não vamos deixar só em conversa, vamos servir a Deus.

 

 

 

 

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