1 – Encontro 2006 – TEMA DO ENCONTRO: A IGREJA
Amém, Deus abençoe a Igreja. Para nós aqui de Goiânia é uma satisfação, um prazer poder receber os nossos irmãos de outras localidades. Que Deus abençoe você! E que você, que está nos dando essa honra, possa ter um aproveitamento muito bom. Que você possa ser bastante feliz nesses dias que vai passar conosco. Sejam todos bem vindos. Esperamos recebê-los, acomodá-los, alimentá-los, da melhor forma possível. Esperamos que vocês já estejam acomodados, desfrutando daquilo que foi feito com muito carinho. Toda a Igreja de Goiânia, com certeza, contribuiu muito para que tudo isso fosse feito. Que Deus abençoe a Igreja aqui.
Nós não estamos, de forma alguma, brincando. Eu entendo que é uma coisa muito séria e de muita responsabilidade isso que está acontecendo. Nossa fé, nossa crença de que Deus está fazendo algo diferente. Estamos crendo numa coisa que só a fé pode nos garantir. É um desafio muito grande. Por isso eu pediria que todos vocês tivessem a maior atenção possível porque eu estou acreditando no que estamos fazendo, até porque, se eu não acreditasse, nós já teríamos desistido. A Igreja de Goiânia sabe muito bem disso, porque a coisa mais difícil, o lugar mais difícil é aqui em Goiânia, é aqui que a ‘porca torce o rabo’. Se estamos de pé é porque ainda existe fé.
Queríamos que muita atenção fosse dada a esse Encontro. Pois, quem sabe, é a última oportunidade que você está tendo para se enquadrar na Igreja, no chamado de Deus, para ter definida a sua posição.
Vejam que sair lá de Araguaína, viajar de ônibus, de avião, vir por essa estrada – que só Deus sabe como está , – e gritar lá do meio da estrada: “guarda almoço para nós aí, arruma um lanche aí.” (Risos). Ou então, chegar agora sete horas da manhã, quinze para sete mais ou menos, o Roberto e a Eliete ligam: “Oh, nós estamos aqui no posto, chegamos em Goiânia”; saíram de lá quarta-feira, e vem aí por esse mundo a fora… Não tem como ser um turismo, ninguém faz turismo assim. Não é uma brincadeira, é algo muito sério. Pagar uma passagem de avião como fez a maioria do pessoal de Fortaleza, passagem cara, deixar sua casa, deixar seu conforto, deixar seus afazeres. Para a Igreja de Goiânia, isso serve de exemplo, é uma prova que a responsabilidade nossa aqui é grande.
Enquanto ficamos aqui, às vezes, fazendo corpo mole, a Igreja está aqui. Deus não quer saber se nós estamos querendo ou não, Ele está trazendo o povo e colocando aqui; a prova está aí.
Nessa última viagem que fizemos, não fomos pedir voto; fomos a Palmas, Araguaína, passamos lá em Fortaleza, etc… E a Igreja está aqui; vieram mais pessoas do que imaginávamos. Quando eu cheguei aqui; pensávamos que vinham de Fortaleza uns sete ou oito, mas vieram quase todos, só não vieram uns três ou quatro, e não vieram porque não teve jeito mesmo, se tivesse jeito, ainda viriam.
Você tem que entender o seguinte: Que é Deus quem está edificando a Igreja. Ou nós acreditamos ou largamos de mão disso.
Vamos, toda a Igreja, pois agora não é mais Igreja de Palmas, Pires do Rio, Araguaína, de Goiânia, agora é a IGREJA; deixou de ser separada para ser a Igreja; estamos falando com a Igreja e vamos aproveitar bastante. Aproveitar bastante para ver se é Deus realmente que está nisso que está acontecendo aqui; porque para mim é um milagre. O milagre começa aqui, quando fazemos coisas com uma Igreja pequenininha, simples, uma Igreja que luta com muita dificuldade, uma Igreja custosa, birrenta, teimosa, briguenta, mas é uma Igreja que trabalha muito, faz muito. Graças a Deus por ela.
Desta forma, mais uma vez, nós da Igreja de Goiânia agradecemos a presença de todos vocês, e nos preparamos da melhor forma para que vocês pudessem aproveitar. De agora para frente, eu vou dar alguns avisos aqui, e nós vamos agora dar toda atenção possível à finalidade pela qual estamos aqui; vamos ver, ouvir o que Deus quer nos falar. De agora em diante, nesses dois dias, quando sair da reunião, vai e durma, coma e volte para a reunião; vamos prestar atenção, aproveitar ao máximo. Porque, senão, o que você veio fazer aqui? Você tem que sair daqui, na última reunião, dizendo o seguinte: “Eu estou realmente convencido do que eu tenho que fazer”. E para isso, contamos realmente com a contribuição dos irmãos, dos líderes, dos motoristas de cada ônibus.
Vamos abrir em Mateus capítulo 24, versículo 29 ao 35:
Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.
Eu quero dar ênfase ao versículo 35: “Passará o céu e a terra, mas as minhas Palavras jamais passarão”.
Passa o céu e a terra, mas as Palavras de Deus não hão de passar. Bom, o que precisamos tirar daqui rapidamente? Como foi nos dias de Noé, será a volta de Cristo. Observe o que diz aqui sobre os dias de Noé: “…comiam, bebiam, davam-se em casamento até o dia em que Noé entrou na Arca” (Mateus 24:38); e a Vinda de Cristo vai ser igual àqueles dias. O que vai acontecer? Tinha um povo que casava, dava-se em casamento, vendia, comprava, bebia, etc., mas que não estava preocupado com a Arca, não tinha nem conhecimento dela. Mas Noé já a estava construindo, até o dia em que ela ficou pronta e ele entrou nela. A Arca simboliza Cristo; e muita gente hoje, o povo de um modo geral, come, bebe, casa, vive, compra, vende, etc., e não se preocupa em entrar na Arca, não se preocupa com a Arca, que simboliza Cristo, e quando menos esperar, vai existir uma Igreja, como existiram aquelas pessoas que estavam na Arca, construindo-a. Mas não foram muitos; então, quando menos se esperar, vai existir um Povo preocupado com a Arca e que não será um Povo grande, visto a quantidade de pessoas que tinha na Arca.
Muitas vezes perguntam para mim: “Mas você acha? Acredita? Será que é só essa Igreja? Só esse pessoal? Só esse Povo?” Não sei. Se Noé não acreditasse, ele não construiria a Arca, porque, quem foi que ajudou construir a Arca? Foi muita gente ajudá-lo? Não. Foram pouquíssimas pessoas, talvez por causa disso demorou tanto construí-la, mas construiu. Então, se ficarmos preocupados com o número, com a quantidade de pessoas, com o povo que você olha assim e diz: “Não pode ser tão pouca gente assim.” Passamos cinco anos pelejando para aumentar uns cinco ou seis; tem vez que você vai num lugar que tinha dez, chega lá, tem oito. Será que vai ser assim? Eu não sei, mas você entende de outra forma? Vai passar o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão, e como foi nos dias de Noé, vai ser à volta de Cristo; e essa Igreja é uma Igreja que está acreditando na volta de Cristo, é uma Igreja que está preocupada em receber Jesus Cristo; e nós estamos crendo, estamos falando; é por isso que é pouca gente. Por quê? Porque a Palavra não permite que a pessoa entre de qualquer jeito na Arca. Existem muitas coisas a serem observadas, e sobre a visão da Igreja, vamos discorrer durante o Encontro.
O assunto é a Igreja, você vai pegar aí seu caderno, seu papelzinho, ou então, você vai prestar atenção; às vezes eu prefiro; e ver o que é que Deus está falando a respeito da Igreja. Esses dias atrás, teve muitas palavras falando sobre isso, uma delas foi perguntando de que lado você está; de que lado você anda; quem está do seu lado. Agora perguntamos a você: você tem consciência de que você faz parte da Igreja que está esperando Jesus voltar? Você faz parte da Igreja que está construindo a Arca? Você faz parte da Igreja que a qualquer hora vai ter uma surpresa com a volta de Cristo? Então pense, analise direitinho durante o Encontro e você vai chegar a uma conclusão. Como foi nos dias de Noé, vai ser a volta de Cristo.
E nós estamos construindo a Arca, poucas pessoas, se comparar com a quantidade de pessoas que tem no mundo. Você poderia perguntar: “será que não tem ninguém lá no Japão”? Não sei, você sabe? Quando Jesus chegou, quando Ele veio para dar início a Igreja, Ele não quis saber quantos tinham no Japão, acho que nem existia Japão ainda, e Ele começou a pregar o Evangelho, e quantos tinham? Jesus teve coragem de fincar uma Bandeira, teve coragem de levantar a voz e pregar uma Palavra que não era qualquer um que iria ser capaz de ouvir. Queremos fazer as coisas, mas queremos pessoas que concordem conosco.
E se a Volta de Cristo estiver começando conosco? E se a Igreja que vai estar na Arca estiver começando aqui? Será que não pode? Então, você tem que acreditar, senão, você não faz nada. E Jesus creu; Ele creu e começou a acreditar na Palavra, porque lá “no rolo do livro estava escrito” e Ele não fez nada mais, nada menos do que crer, amém?
Estamos dependendo única e exclusivamente da nossa fé. Se também crermos, vamos começar uma obra. Aonde? Não é só para nós aqui de Goiânia, só para Fortaleza, só para o Tocantins, etc., Eu tinha certeza que não era só para mim e a casa da dona Jaci. Você é capaz de acreditar que pode estar começando aqui? Eu acho que pode. Noé estava ali e Deus falou para ele que viria o dilúvio sobre a terra: “constrói a Arca”.
Se ele fosse procurar quem mais acreditasse, quem mais entendesse, ele não construiria a Arca. Nas Apostilas falávamos que não seríamos mais uma denominação; isso nunca, se Deus quiser, pois, se for, ‘eu e meus anjos pularemos fora’. Se for mais uma denominação, eu estou fora. Se não é mais uma denominação, o que é então? O POVO DE DEUS. Não é mais uma denominação, não é mais um título, não é mais uma igreja segundo os olhos do homem, é o Povo de Deus. Se você não acredita, você vai consultar a Palavra, porque passa o céu e a terra, mas a Palavra não passará; e o que está escrito vai acontecer. Vamos falando e vocês vão verificando se é verdade ou não.
Vamos abrir agora em Lucas capítulo 22, versículos do 39 ao 46:
39 Então saiu e, segundo o seu costume, foi para o Monte das Oliveiras; e os discípulos o seguiam. 40 Quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. 41 E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e pondo-se de joelhos, orava, 42 dizendo: Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. 43 Então lhe apareceu um anjo do céu, que o confortava. 44 E, posto em agonia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que caíam sobre o chão. 45 Depois, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza; 46 e disse-lhes: Por que estais dormindo? Lenvantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação.
Qual a lição que tiramos daqui? Está relacionado com aquilo que estávamos falando agora? Por que está? Se Jesus fosse esperar pelos discípulos – e não eram discipulozinhos que foram feitos em seminário não. Quem eram eles que dormiram de tanta opressão, que não eram capazes de orar de tanta opressão? Porque a opressão traz sono, causa desânimo, tristeza. Quem eram esses discípulos?
[Walfredo] Os discípulos que estavam com Jesus ali, eram homens fortes, homens da pesada, no natural, pescadores, de índole forte e treinados por Ele, acostumados a andar com Ele, três anos e meio ouvindo o Evangelho, vendo os milagres, vendo tudo o que estava acontecendo e, de repente, fizeram aquela feiúra.E quem eram eles? Pelo menos quatro.
[Walfredo] Pedro, Tiago e João…Não eram quaisquer discípulos não. Então, você percebe a fibra e a segurança que Jesus tinha, a fé que Ele tinha. Agora, você poderia dizer para mim: “Mas Ele era Deus”. Ele era Deus, mas Ele era homem também. “Também vós sois Deuses” (Salmos 82:6), e vocês vão fazer coisas maiores do que as que Ele fez. Era um homem, o “verbo se fez carne” (João 1:14); Ele precisava ser homem. E se fosse Deus, choraria e suaria sangue como suou? Se fosse Deus ali, passaria pelas aflições que passou? O verbo se fez carne, deixou de ser Verbo. Quer dizer, Deus se fez homem e habitou entre nós, mostrando a importância que tem a fé.
Meu irmão, você que está aí, você que dirige em Araguaína, você que dirige em Brasília, você que dirige a onde for, você vai ser tentado muitas vezes, você vai ser pressionado muitas vezes a desistir; você que dirige a sua casa, tem um homem e uma mulher, às vezes, você vai ser tentado a desistir; mas Ele disse que: “um será tomado e o outro será deixado” (Lucas 17:34); mostrando que isso não é só tarefa de líderes religiosos, é tarefa particular, individual, de cada um, dois estarão em uma casa, uma família constituída por marido e mulher, um, às vezes, vai atrapalhar o outro.
E a Igreja estava começando, Jesus tinha que acreditar. Não tinha mais ninguém, os discípulos estavam ali e não tinham consciência, não tinham certeza, não tinham ainda formado dentro deles aquela convicção: “Eu sou e acabou”. Interessante, para você ver o quanto foi importante aquela hora que Jesus assustou com o sofrimento, com a dor, assustou com aquela situação, Ele orou e pediu ao Pai: “Pai, tem jeito de passar essa hora?” É possível mudarmos de idéia? De opinião? Será que eu posso passar de mim essa hora? Muitas vezes você vai pensar isso, você vai ser tentado a pensar dessa forma, porque você vai andar pela cidade e dizer: “Meu Deus, será que somos só nós”?
Isso não nos causa uma depressão danada? Não faz cair o nosso semblante? Quando você vê aquela igrejinha ali que não vai nem para frente e nem para trás; você não fica pensando assim: “Será”? Não estaria Deus provando a nossa fé? Você acha que Jesus vai colocando em nossas mãos algo tão sério, sem antes provar a nossa fé? Você acha que Ele vai colocar em suas mãos uma coisa tão séria sem antes provar a sua fé? Não vai não. Primeiro Ele quer saber se você realmente sabe o que está fazendo, se realmente você acredita, se você tem consciência disso.
Quem lembra daquela história que eu conto lá do quartel: “Não posso parar, se eu paro, eu penso, se eu penso, eu paro?”. A Igreja não pode parar, se você pára, você pensa. Tem Igreja que tem um tempão que está parada, pensando. Você não pode parar, quando você para e começa a pensar: “será que somos nós?” Deus vai tirar você e vai colocar, logo, logo, outro no seu lugar. Noé não pôde ficar pensando. Quando Deus tirou Ló de Sodoma, o anjo veio para tirar ele de lá, ele não teve tempo de ficar pensando muito: “Será que eu posso sair, quem que eu vou levar comigo”. “Pedro, você quer, então siga-me.” “Ah, mas deixa-me ir casar fulano, me deixa arrumar a vida do meu filho, me deixa eu arrumar a vida da minha filha”; não tem esse tempo de ficar pensando não. Quem ficar pensando, achando que tem tempo de ficar ajeitando, arrumando, esperando para ver o que vai acontecer… “Eu vou ficar aqui em cima do muro para ver que bicho vai dar, vou ficar esperando”. Pode? Não, não pode.
Deus está falando, Ele está provando a sua fé. Ele vai achar você muito ruim de fé, vai achar você muito fraco, por quê? Porque passa um tempo enorme e você não decide, ainda está pensando… Olha, Jesus não teve esse tempo não, Ele olhou nas escrituras, entendeu e creu, e Ele viu: “Pai, se não for possível, a situação é difícil, mas se não for possível…” Se não for possível, toca para frente, porque nós vamos pelejar. Nós precisamos crer realmente no chamado de Deus; precisamos crer naquilo que é a visão da Igreja. Ou você entra para o meio, entra na Arca, assume realmente a visão da Igreja ou, do contrário, você vai sentir muita dificuldade em ficar no nosso meio.
Senhor, faça a tua vontade. Entregue realmente o seu caminho ao Senhor, confia Nele, pergunta para Ele, experimenta fazer essa pergunta que eu estou fazendo: “Sou só eu, Senhor? Somos nós? Ou nós podemos esperar por outro?” Eu acho que nós não podemos esperar. Tem experiências interessantes, e temos crido, e temos feito, e graças a Deus as coisas estão acontecendo.
Vamos curvar as nossas cabeças…
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Povo de Deus