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Encontro 2020 – 9ª Reunião – O Batismo com o Espírito Santo e a oferta dos dons.

9ª Reunião – Encontro 2020

Reunião 9 – Encontro 2020

O Batismo com o Espírito Santo e a oferta dos dons.

Visão da Suzane e Visão do Fabão sobre os dons

Amém! Deus os abençoe! Que todos tenham uma boa noite e que a paz do Senhor seja com todos. Amém!

Nós estamos chegando à conclusão que a vontade e o propósito de Deus para o nosso encontro é que a igreja tomasse conhecimento e entendesse a importância que tem de ser batizada com Espírito Santo. João Batista disse: “Eu batizo com água, mas Ele é quem vai batizar com o Espírito Santo.” (Mc 1:8). Vimos também que a igreja de Atos foi batizada com o Espírito Santo e entendemos que ela tinha sido preparada e muito bem evangelizada para o batismo com Espírito Santo, pois quem a evangelizou foi o próprio Senhor. E Jesus deixa bem claro quando Ele disse: “Vocês já estão limpos pela palavra que eu vos tenho anunciado.” (Jo 15:3). Portanto, entendemos que a igreja dos nossos antepassados, os que vieram antes de nós, cada uma contribuiu com alguma coisa, cada uma pelejou, lutou e deu a sua parcela de contribuição. Sendo assim, ninguém pode negar o que eles fizeram. No entanto, por falta de entendimento e de compreensão, Deus sempre achou em cada uma delas algumas falhas. “Mas tenho contra ti que você pecou nesse detalhe.” (Ap 2:4).

Deus encontrou falhas em todas elas e Ele também encontra falhas na nossa geração. Muito embora, nós não estejamos, às vezes, cometendo os mesmos erros, pois estamos evitando cometê-los, porém, estamos cometendo outros erros. Reconhecemos isso e entendemos perfeitamente o que está acontecendo.

Contudo, fica bem claro que a igreja Pentecostal queria tanto o Espírito Santo, porque era uma igreja morta, sem os dons, fria e vivia apenas pela letra, pela lei e não era uma igreja viva. Com isso, vieram os avivamentos pentecostais e trouxeram muitas conversões. E tudo isso, na verdade, contribuiu bastante para que o Evangelho se tornasse conhecido e todo mundo tem conhecimento disso. No entanto, causou, também, muitos problemas, com muita confusão. Como foi falado pelo Walfredo que passou por todas essas coisas.

Hoje nós entendemos, perfeitamente, que eles não se preocuparam com a palavra. Não entenderam que não se podia, de repente, colocar o vinho novo em odres velhos e que para isso, realmente, precisava que a igreja fosse evangelizada. Por isso, há algum tempo que nós estamos insistindo com a palavra, com o ensinamento, com a preparação e com a evangelização da igreja e sempre nós nunca proibimos em nosso meio que alguém falasse em línguas e que não participassem. Muito pelo contrário, nós damos o microfone para que as pessoas manifestem suas opiniões. Mas aos poucos vamos percebendo que a igreja carece e sente muita falta do avivamento espiritual.

Então, a igreja da nossa geração, acabou se tornando uma igreja como a de Laodicéia, uma igreja que não sente falta de nada e resolve suas coisas e seus problemas pela sua própria capacidade. E isso não tem agradado a Deus, visto que, foi preciso Deus mostrar, através de visões, que a igreja estava seminua. Nós não escondemos de ninguém essa situação, porque nós reconhecemos isso. Pois, falamos, pregamos e ensinamos insistentemente, mas o pecado continua e, às vezes, nadando de braçada. Visto que, as coisas continuam sendo feitas da maneira errada. E isso é porque você tem a letra, a palavra e desprezou o Espírito, não deu importância ao Espírito e nem aos dons.

Hoje nós estamos chegando à conclusão, pois, eu creio que vocês todos já devem ter percebido com a reunião de hoje de manhã, que o batismo com Espírito Santo visava, realmente, naquele dia, dar a igreja os dons, ou seja, dar a igreja o Espírito; dar a igreja a presença de Deus. Amém!

Portanto, quando o Espírito se manifestou lá, para um aconteceu de uma forma, para outro de outra forma e tudo aquilo que foi visto, como exemplo, a língua de fogo. E para que ela fosse vista alguém tinha que ter a visão para ver. Então, esse dom foi um dos que mais se viu naquele dia. Alguém viu essas línguas de fogo e não foi só um, talvez muitos. Sendo assim, para confirmar esse dom muitos devem ter visto.

Outro dom foi de falar em línguas estranhas e interpretação, porque cada pessoa ouvia na sua própria língua, porém compreendia a língua do outro, então, isso é um dom também, pois é o dom de interpretar. Você ouve na sua língua o que a pessoa está falando em uma língua estrangeira, por exemplo, a pessoa está falando em francês e você está ouvindo em português. É uma tradução, é um dom, como foi falado: o rapaz que me compreendia, mesmo a língua dele sendo o espanhol e me ouvindo em português.

São os dons e a igreja precisa dos dons. Se nós perguntarmos aqui vamos chegar à conclusão que a maioria da igreja sequer tem um dom e, talvez, nem sabe se tem. Porque existem os dons naturais e os dons espirituais. Os dons que você vai receber pelo batismo são coisas que você nunca sentiu e vai sentir pela primeira vez, por exemplo, você nunca teve uma visão e passa a ter. Por isso, nós perguntamos para algumas meninas aqui e elas responderam quando começaram a ter as visões, e uma começou a ter visão com 5 anos, outra com 6, 10 e 15 anos. Observem a quantidade de visões que temos aqui e, normalmente, que as tem são os jovens.

Tem também os sonhos e vejam que para José, o dom foi através de sonho. Porém, tem muitas pessoas que não acredita, não levam em consideração nem a visão e nem o sonho. Não pode! Nós não podemos descartar uma coisa certa, pelo fato de existir uma coisa errada. “Os jovens terão visão e os nossos velhos sonharão sonhos.” (At 2:17). E eu que sou velho, tive uns cinco sonhos que marcaram, profundamente, a minha vida com Deus. Eu não esqueço de nenhum deles e até hoje eles me ajudam muito. Porque quando eu estou passando por aquele problema e dificuldade, Deus, ou seja, o Espírito, me faz lembrar do sonho. Pois, o Espírito está naquele sonho e naquela visão e me fará lembrar. Jesus disse: “Ele vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” (Jo 14:26). Observem a importância do Espírito, pois, realmente, Ele não te deixa só, pois, é Ele que te ajuda, que te aconselha, que te guia, que dirige a sua vida, que te guarda e que te faz lembrar das coisas. Amém!

Então, naquele momento Ele colocará a palavra na sua boca. E assim, Deus vai edificando a igreja através do ministério do Espírito Santo, ou seja, a igreja vive hoje o ministério do Espírito Santo. E Jesus deixou bem claro que “Ele não nos deixaria só. E que não ficaríamos órfãos, sem pai.” (Jo 14:18). “Ele iria, mas viria o consolador: o Espírito Santo.” (Jo 14:16-17). Portanto, nós vivemos hoje sob o ministério do Espírito Santo. Mas cuidado! Pois, a visão e o sonho têm que estarem de acordo com a palavra. Por isso que a igreja precisa, realmente, ser edificada em cima da palavra. “Não foi assim que Jesus ensinou!” “Não é assim que está escrito!” Então, pega aquela visão e descarta.

Em uma certa ocasião, a Amilce e eu fomos em Pirenópolis e lá havia um pessoal que tinha muitas visões e em uma delas alguém viu a Amilce no caixão no meio das flores, “empacotada”. Você lembra disso, Amilce? Era uma igreja Pentecostal muito cheia de coisa e a Amilce era como ela é, então, as mulheres de lá estranharam o jeito dela. Era a igreja da Restauração. Depois disso, a Amilce ficou meio cismada e quando nós íamos viajar, eu dizia para ela: “Pode ficar tranquila que você ainda vai viver por mais um tempo aqui.” Na época eu vi também que aquela visão não procedia porque não estava de acordo com as escrituras. Amém!

Todas as visões e sonhos de Deus não vai dizer literalmente assim: “O Humberto vai morrer naquele dia.” Não é assim! Não é dessa forma! É a mesma coisa em relação a língua, pois “se a pessoa falar uma língua desconhecida tem que ter alguém para interpretar, se não tiver quem interprete, então, a pessoa que falou fica com aquilo só para ela.” (1Co 14:4-5).

O sonho tem que ser uma parábola, ou seja, algo que se faz necessário interpretar. Deus pode falar através dos sonhos, porém não são todos os sonhos uma palavra de Deus. Tem um trecho da Bíblia que relata sobre um sonho que Nabucodonosor teve. E ele não era ‘flor que se cheirava’, no entanto, teve um sonho que era uma palavra de Deus. Nabucodonosor deve ter tido vários sonhos, pois o sonho é uma coisa da nossa natureza, mas aquele sonho dele foi uma palavra de Deus; uma grande parábola. “A cabeça, o corpo a perna, o pé da estátua e etc.” (Dn 2:31-35). Aquilo está se cumprindo até os dias de hoje. Nabucodonosor pegou 400 pessoas ditas “profetas” que não conseguiram e não puderam interpretar o sonho. Mas Daniel interpretou o sonho, e do jeito que ele disse está escrito nas escrituras. E, portanto, se está nas escrituras é uma palavra de Deus.

Então que vocês entendam isso e não façam confusão. Estou vendo o Zé Alves e lembrando lá da comunidade. Naquela época, Deus nos deu uns três sonhos referindo-se a comunidade. Passou-se algum tempo e aconteceu, exatamente, como estava no sonho. Quer dizer, então, que aquele sonho foi uma parábola, ou seja, foi uma palavra de Deus.

Muitos irmãos passam para mim as visões e os sonhos durante a semana nas reuniões. Eu vou colocando no bolso e levando para casa. Eu leio todos, mas, às vezes, são tantos se eu for ler eu passo à noite lendo. Então, eu olho, analiso, penso e deixo ali. Pois, você teve um sonho e uma visão e, não trouxe foi para mim? Pronto! Acabou! Esquece! Visto que, se for uma palavra uma palavra de Deus, ela vai se cumprir. O importante é: Como que nós sabemos que é uma palavra de Deus? É que ela vai se cumprir. Mesmo que eu não fale com a igreja, mesmo que eu não a anuncie, ela vai se cumprir.

A Suzane teve uma visão um dia antes do rompimento da barragem de Brumadinho e me contou a visão. Eu não entendi aquilo e estava procurando o entendimento. Porém, Deus, realmente, não queria que eu entendesse; não me deu o entendimento, contudo, eu não vou inventar quando eu não tenho o discernimento. Então, eu não comentei e disse para a Suzane: “Eu não entendi, então, eu vou pensar e meditar.” Depois ela contou a visão para o Neto. No dia seguinte, a Suzane ainda dormindo, o Neto liga de Anápolis para ela e diz: “Mãe olha na televisão para a senhora ver o que aconteceu.” E o que aconteceu? Exatamente como mostrou na visão, ou seja, foi uma palavra de Deus, pois aquilo se cumpriu.

Também me lembro de um acidente de avião que houve, não tenho certeza se foi na Rússia ou na China, mas eu sei que foi com um avião grande e que morreram muitas pessoas. Isso já tem algum tempo, uns 30 anos mais ou menos. Tinha um irmão chamado Chagas que contou a visão, e interessante também, pois quando é dessa maneira a visão, às vezes, você não consegue entendê-la. Mas era mostrando a queda desse avião. No dia seguinte os jornais anunciavam que havia tido uma explosão em um avião.

Já aconteceram acidente, incidente e coisas na minha vida que eu vi, ouvi e que, realmente, aconteceram, pois quando é uma palavra de Deus você pode ter certeza mais cedo ou mais tarde aquilo vai acontecer. Por exemplo, a construção disso tudo aqui, a Cooperativa. Quando nós chegamos aqui era um pasto, uma fazenda e não tinha o loteamento nem do lado de cima e nem do lado de baixo, era tudo pasto. Na época, que nós estávamos olhando aqui estava sendo loteado. Nós ainda estávamos reunindo na Dona Zefa quando falei que nós íamos comprar os lotes daqui, então, me disseram: “Mas vai colocar a igreja aqui? Trazer a igreja lá da Dona Zefa, do centro, para ficar aqui em um lugar muito longe?” Parecia muito longe, não parecia Dona Zefa? Parecia muito longe e no meio do mato.

Contudo, teve alguém, não me lembro quem era e não sei se foi a sogra do Eberson, a Graça, que teve uma visão e me disse: “Irmão, eu vi aqui os tratores, as construções e etc.” E pela quantidade de coisas que ela me relatou, eu ainda pensei que não deveria ser para nós, pois nós imaginávamos de fazer aqui um barracão. O que prova isso é que a primeira construção feita aqui foi aquela onde o Walfredo está alojado.

Na atualidade, temos aqui um bairro e interessante que a presença da igreja, da Cooperativa foi que trouxe todo esse desenvolvimento aqui para esse lado. O impulso que nós demos aqui foi rápido. Hoje nós temos aqui 5.000 m² ou mais de construção. Uma igreja que nunca pediu dinheiro, que nunca explorou ninguém. A igreja que refiro são vocês. Igreja a qual fez tudo pela fé. Na visão, mostrava todas as coisas que iam acontecer. E pela fé decidimos vir para aqui e aconteceu. Tivemos muitas outras visões e sonhos proféticos que se cumpriram. Amém!

Da mesma forma, o livro de Apocalipse, todo ele, foi escrito através de quê? Através de visões que João teve na ilha de Patmos. Lá ele viu as coisas que estavam acontecendo e as coisas que iriam acontecer.

Apocalipse capítulo 1,versículo1:

1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;

Observa-se que a palavra anjo refere-se ao Espírito “[…] e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;”. Onde estava João? Na ilha. E João falou e escreveu: A igreja de Fulano, de Ciclano e etc.

Eu creio que João nunca imaginava que a igreja de Laudicéia seria a igreja da nossa época. Ele foi escrevendo porque quem tem a visão, tem que contar a visão; quem tem o sonho que conte o sonho; interprete quem tiver que interpretá-los; e se tiver que cumprir, Deus dará o cumprimento. Amém!

Então, todo o Apocalipse com aquelas visões estranhas e complicadas: “sete asas, sete corpos, mais isso, mais aquilo… Tanto chifre e que de repente caiu outro chifre, no meio daquele levantou outro.” E naquele tempo a quantidade de chifre que estava saindo na cabeça do povo. Cada chifre e cada história dessa tem um sentido. Contudo, ainda têm muitas coisas que ainda não foram reveladas. Igual quando você pegava aquele negativo que, antigamente, tirávamos a foto, antes dele ser revelado, você olhava para ele e não entendia a foto, não entendia quem estava ali. Mas quando revelava o negativo da foto você dizia: “Ah! Este aqui é Fulano, o Beltrano, etc.” E da mesma forma, quando Deus revela você passa a entender.

Então, muitas das visões e palavras do livro de Apocalipse ainda são mistérios que precisam ser revelados. Portanto, cabe a nós ter humildade e paciência, buscar e procurar sempre. Sendo assim, você lê uma vez hoje, depois lê outra vez amanhã e assim sucessivamente. Visto que, na hora certa, no momento certo e no dia certo Deus vai revelar qual é o significado daquela palavra. Às vezes, nós repetimos a palavra sem ter o entendimento correto, mas interessante que quando vem aquela revelação, aquela luz você diz: “Ah! É isso!”

Mas tudo isso que ocorre não é conhecimento intelectual, não é pelo intelecto, mas sim pelo Espírito, pois não tem como ser de outra maneira. No meu caso, eu estou pregando aqui todos os dias da semana nos períodos da manhã, da tarde, da noite e etc. Se eu fosse ter que preparar como muitos… Eu leio muito as escrituras, tenho buscado e orado a Deus bem, não tanto quanto o necessário. Então, não teria tempo de preparar, mas a palavra sai. E para mim 30, 40 minutos é muito pouco, tanto que, às vezes, passo do horário do término da reunião. E se tiver que falar a noite inteira, eu falaria. Observa que a palavra tem um assunto e uma sequência.

Agora, vou mandar o microfone para Suzane e depois para o Fabão. Foram duas visões: a do Fabão ele me entregou hoje e a da Suzane foi ontem.

[Suzane] Ontem, depois da primeira reunião da noite, no intervalo da primeira para segunda reunião eu tive uma visão. Eu via essas luzes que estão acima de nós. Nesses holofotes jorravam confetes, igual quando tem festa, quando ganha no futebol e também no carnaval que eles jogam aqueles confetes brilhantes. Saíram tufos de confetes e caíam em cima de nós. Eu pensava que era confete e achei até estranho, então, eu pensei: “Carnaval? Não tem nada a ver!” Só que quando eu cheguei perto, eu via que não eram confetes, e sim pedras coloridas. Nesse momento, eu reparei que eram pedras preciosas porque eram Ametista, Rubi, Esmeralda e Turmalina. Eu não conheço todas, mas eram coloridas.

Eu pensei novamente: “Não deve ser pedra preciosa porque tinham muitas e todas as luzes soltavam aquele tanto de pedra sobre nós.” Então, eu disse: “É muito caro não deve ser pedras preciosas.” Algumas pessoas diziam: “Isso aí é bijuteria e não pode ser pedras preciosas. São pedras iguais daqueles anelzinhos coloridos que tínhamos quando éramos crianças.” Então, eu peguei nas pedras e lembrei que uma vez minha mãe falou para mim que quando a pedra é de verdade ela é fria. E ao pegar nelas e senti que elas eram frias, geladas. Nessa hora eu disse: “Gente é de verdade!” E fiquei encantada com aquela riqueza.

Eu olhava dentro da pedra e colocava-a contraluz para poder confirmar que ela era de verdade, pois eu estava impressionada com aquilo. Ao olhar eu via dentro da pedra escrito a palavra amor, na outra pedra escrita misericórdia, na outra perdão e na outra honestidade. Então, em cada pedra se você colocasse contraluz tinha algo escrito dentro dela.

Quando eu olhei para frente, ali atrás do meu pai onde está aquele quadro, tinha uma coroa bem grande, a qual ficava suspensa e rodando. A partir do momento que as pessoas acreditavam que aquelas pedras eram preciosas, elas as guardavam com muito cuidado e com muito amor como se fosse em um saquinho, as pessoas ficavam encantadas.

Essa coroa saía ali da frente e ia até aquela pessoa, que guardou a pedra, e se encaixava na cabeça da pessoa. A partir do momento que a coroa descia a pessoa sentia alguma coisa que eu não sabia o que era, mas a pessoa sabia o que ela estava sentindo. Era o poder, era uma coisa diferente que fazia a pessoa diferente. Ela sentia eu não sabia o quê, contudo eu sabia que ela sentia.

A coroa voltava para o lugar lá na frente e parecia que ela vigiava as pessoas que consideravam aquelas pedras, realmente, preciosas. Nesse momento, eu percebia que a coroa na verdade era cheia de espaços em volta dela e que essas pedras faziam parte da coroa. Quando ela vinha até essas pessoas, ela encaixava essas pedras que as pessoas guardaram e completava a coroa.

Quando terminou a visão eu pensei: “Meu pai está falando de batismo. E o batismo é falar em línguas e não tem nada a ver com o que eu vi.” Porque ontem foi a primeira reunião. Então eu fiquei preocupada pensei novamente: “ Eu acho que não faz sentido isso.” Eu pedi para Deus que confirmasse se era uma palavra de Deus, pois eu tinha medo que não fosse. Foi então que uma voz veio na minha mente: “Não conta para o seu pai só fala para ele que você teve uma visão, mas não conta. Amanhã você conta para ele, pois dessa maneira, você verá se será confirmado a sua visão ou não.” E essa foi a visão.

Normalmente a Suzane leva comida para mim lá no escritório e hoje na hora do almoço ela me disse: “Pai, hoje eu quero contar a visão que eu tive.” Eu estava almoçando e o papel da visão do Fábio estava lá em cima da mesa. Naquele momento, chegou o Guilherme com a namorada e eles muito impressionados com tudo, logo em seguida, a Suzane chega e conta a visão que ela teve. Após ela ter contado a visão eu mostrei o papel que estava escrito a visão do Fábio e que ele vai agora contá-la para vocês.

[Fabão] Hoje de manhã no final da segunda reunião, o senhor entrou por aquela porta e ficou observando aqui na frente e recuou um pouco para o lado e designou que uma ala de anjos entrasse com algumas mesas, as quais eram, razoavelmente, estreitas. Logo depois, designou e ordenou que os anjos as colocassem do lado do púlpito, e assim eles fizeram e organizaram as mesas. Em seguida, ordenou que entrasse outra ala de anjos e esses anjos tinham muitas pedras preciosas em umas vasilhas. E na minha simples ótica, percebia que havia muitos diamantes e as pedras eram enormes, e por isso, cabiam poucas pedras nas vasilhas. Eles iam organizando em cima das mesas as vasilhas com as pedras e na última vasilha havia uma única pedra, ela era imensa. Essa pedra era colocada na ponta da última mesa perto dos meninos do louvor. Então, vinha um anjo e começava a colocar uma palavra em cada uma dessas pedras. Eu via que as palavras que ele colocava era: fé, mansidão, domínio próprio, longanimidade, bondade e quando chegava na última pedra, aquela que era imensa, ele colocava a palavra: amor.

Ao terminar todo esse serviço um outro anjo entrou e subiu no púlpito. Ele colocou um vestido no Irmão Rossini, era de algodão grosso de cor branca. Em seguida, ele pegou a Batuta, uma vara que também era branquinha e entregou para o Irmão Rossini. Essa foi a visão. Amém!

Eu não tinha ainda falado sobre os dons, por isso que Deus disse para a Suzane: “Não conta a visão! Eu vou te mostrar antes o que ele irá falar.” Confesso para vocês que nem eu mesmo sabia que a conclusão do batismo com o Espírito Santo seria os dons; a oferta dos dons. Amém!

Na visão, a Suzane via a coroa. E todas as pedras que tinham nas duas visões tinham na coroa. A coroa é o Espírito, ou seja, os dons e as virtudes, a qual coroava a pessoa que pegava as pedras que estavam sendo jogadas. A pessoa pegava uma pedra, por exemplo, eu quero a minha pedra, então, eu a peguei e olhei nela e vi que estava escrito fé. Portanto, eu sinto que eu preciso de fé. Outros exemplos: eu quero paciência, eu quero misericórdia e assim por diante. Sendo assim, a coroa ao ir lá na pessoa é como se sacramentasse e colocasse aquilo para funcionar. Ela ia lá, depois voltava, girava e ficava aqui. Na coroa tinha todas as pedras, pois, Deus tem todos os dons e esses dons são as virtudes de Deus. Amém!

Todas as pedras que eles falaram nas visões existem na coroa. Pois, Deus quer uma igreja rica, mas não em dinheiro, posses, fazenda, campo, apartamento e etc. Deus quer uma igreja rica em poder, força, autoridade, competência, capacidade de suportar e de sofrer, padecer, capacidade de dominar a língua, para não dizer as coisas que não devem ser ditas e assim sucessivamente.

Então, na visão do Fábio, com os anjos e as mesas que foram colocadas aqui na frente e sobre elas todas essas pedras, confirmou tudo isso também. Quando o Guilherme chegou no escritório na hora do almoço, eu falei para ele ler o papel que estava escrito a visão do Fábio. Visto que, Deus deu uma visão ontem e não permitiu que a Suzane me falasse e depois Ele deu outra visão hoje para o Fábio e eu não tinha ainda lido a visão. Pois, eu tinha ido para o escritório almoçar e ao chegar lá a Suzane veio e contou e, em seguida, quando o Guilherme leu e nós ouvimos a outra visão, então, nós vimos que ela estava confirmando. Confirmando, o quê? Que só não vai receber alguma coisa se você não quiser, porque eu acredito que tem para todo mundo. E a vontade de Deus é que você receba. Amém!

E interessante que muitas vezes você só vai perceber que recebeu algum dom ao passar dos dias. Por exemplo, o dom de misericórdia, quem receber esse dom não vai perceber de imediato, contudo, no decorrer do dia a dia, essa pessoa vai perceber que Deus deu a ela esse dom. E dessa forma será com os outros dons e o amor, principalmente, a pedra grande. E Deus mostrando que daqui você pega as pedras.

Após o intervalo vamos ver que, realmente, a riqueza dos dons que a igreja pode receber e que, dessa maneira, não tem como esse povo não ser diferente dos demais povos. E quantas pessoas, no momento presente, chegam no nosso meio e já nota essa diferença? Por exemplo, o que o Guilherme e a namorada. Ele trabalha com a Suzane e nos disse o seguinte: “Não é porque eu trabalho com a Suzane, mas sim, porque eu encontrei no meio de vocês algo que eu nunca tinha encontrado em lugar nenhum.” E da mesma forma, disse o Engle, o jovem de Paraíso – TO. Então, não são poucos os que percebem essa diferença, e que talvez nós que estamos muito acostumados e não levamos em conta essa questão. E realmente é notado pelas pessoas que chegam aqui e percebem que tem alguma coisa que faz essa diferença.

Deus disse que “haveria um dia essa diferença entre o que crê e o que não crê.” (Ml 3:18). Portanto, essa diferença ela precisa acontecer para cumprir as escrituras. E que essa diferença aconteça entre nós. E isso não seria bom?

Pode falar, Engle, o que você havia me dito que faz dois meses que está reunindo conosco e por qual motivo você ficou aqui.

[Engle] Eu fui criado desde pequeno até minha adolescência na igreja católica, porém, por diversos motivos eu me afastei e fui em outras denominações no intuito de encontrar o Espírito. Pois, mesmo indo na igreja católica, ouvindo a palavra e me entregando de corpo e alma eu não conseguia sentir o que eu sinto hoje ouvindo essa palavra. Visto que, em dois meses minha vida mudou de uma forma tremenda; é um mundo novo agora. E de fato estou descobrindo o que é o evangelho e o Espírito Santo de Jesus Cristo. É uma palavra que você não ouve em lugar nenhum. Pois, eu procurei em todo os lugares, nas igrejas que tinham na minha cidade e em cidade ao redor. Eu nunca ouvi uma palavra que mexesse tanto comigo, que eu sentisse de verdade a presença do Senhor, que minha fé, realmente, fosse viva de verdade. Então, eu pude ter certeza absoluta que tinha alguém me ouvindo e que tinha alguém por mim. É uma palavra, realmente, tremenda. Amém!

Há dois meses e pouco que está aqui, e vocês podem perceber que, dificilmente, a pessoa chega e não fica, pois, normalmente, ela chega e fica. Eu lembro do Fabão quando chegou aqui e imaginem aí em uma pessoa que Deus salvou, uma pessoa que Deus, realmente, ajeitou para nós e que tem sido uma bênção o Fabão. E assim se vocês forem perguntar aqui vão perceber que há pessoas com um mês, dois meses, outras que estão aqui pela primeira vez, mas também tem uma maioria que persevera há algum tempo aqui.

Malaquias capítulo 3, versículos 16-18:

16) Então, aqueles que temem ao Senhor falam cada um com o seu companheiro; e o Senhor atenta e ouve; e há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do seu nome. 17) E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. 18) Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve.

É uma palavra de Deus dita pelo profeta Malaquias antes de Cristo e o comprimento dessa palavra, há mais de 2.000 anos, está na nossa esperança de que ela aconteça nos nossos dias. Tem que existir uma diferença entre nós e o mundo. Pois, Deus disse que “não se acende uma luz a não ser para que aquela luz brilhe.” (Mt 5:15). Sendo assim, se não houver diferença alguma, então, algo está faltando. Por isso, é importante que onde você estiver os seus atos e procedimentos sejam diferentes e não, simplesmente, pelo seu jeito de vestir. Pois, quantas vezes pessoas bem-vestidas, contudo procediam como os gentios e, visto que, isso não agradou a Deus. Portanto, Deus quer que a nossa véstia seja a nossa justiça, ou seja, nossos atos, nosso comportamento, a nossa maneira de viver e de proceder. Deus quer que nós sejamos assim: santos e justos. Amém!

“Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve.” (Ml 3:18). Amém! Queríamos deixar bem claro que Deus ao batizar a igreja com Espírito Santo visava transmitir as suas virtudes, seus dons ao homem.

A palavra de Deus ela se cumpre na medida que nós crermos. Eu espero que a maioria de vocês e eu também, realmente, saiamos daqui com alguma pedra preciosa desse encontro. Não se escandalize, não se afobe como eu falei, às vezes, você vai levar e mais tarde você vai entender que Deus te deu. Amém!

Vamos curvar nossas cabeças.

ORAÇÃO: Amém Jesus! Senhor Deus, obrigado pela sua bondade, sua misericórdia e sua graça. Que o Senhor nos conceda, realmente, tudo aquilo que o Senhor quer nos dar. Visando o nosso aperfeiçoamento, a nossa santificação e a edificação da igreja. Certamente preparando-a, credenciando-a para ela viver e suportar esses dias. Aquilo que o Senhor notar que nós carecemos e necessitamos, então, que seja concedido à nós. Ensina-nos, ó Deus, para que haja, realmente, o cumprimento das escrituras que o seu povo seja aquele povo que está no seu coração. Povo justo, povo que paga, realmente, o preço, povo que anda nos caminhos do Senhor e que luta, peleja. E que seja, meu Deus, a vontade do Senhor estabelecida em nosso meio.

A igreja, o seu povo aqui, em Fortaleza, em Palmas, em Paraíso, em Araguaína, em Brasília e onde houver um irmão ali haverá a tua presença. Ali haverá uma luz a brilhar, uma testemunha viva de que o Senhor está vivo, ativo, reinando, construindo e edificando a sua igreja. E que nada Deus vai impedir, nada pode impedir o avanço da igreja em nome de Jesus. Amém!

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