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O fogo provará a obra de cada um.

O FOGO PROVARÁ A OBRA DE CADA UM

“Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei eu como sábio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
E, se alguém sobre este fundamento levanta um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão.
Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo, todavia como que pelo fogo”. (1 Co 3:9-15)
Nesse trecho, importante demais, o apóstolo, considerando-se um sábio construtor, como de fato foi – agora podemos entender isso – adverte-nos no sentido de que cada um veja como edifica sobre o fundamento que ele havia lançado.
Sim, porque o fundamento, que é Cristo, admite que se edifique sobre ele um edifício com qualquer material, do mais resistente ao mais frágil, do mais caro ao mais barato. Mas eu pergunto: para que edificarmos com madeira, feno ou palha, que a nada suportam, quando podemos edificar com ouro?
Trata-se de mais uma parábola! Pense bem, o que é mais precioso? Madeira, feno, palha ou ouro? Ouro é claro! Sendo mais precioso, evidentemente, vai nos custar mais caro, não é mesmo? Muitos, ao calcularem o custo de uma vida edificada com “ouro”, preferem não gastar tanto assim e utilizam um material de qualidade inferior. Mas, quando vier o fogo…
Qual seria o preço pela casa edificada com o material de primeira qualidade? O mesmo pago por Jesus, nos dias da Sua carne: fazer orações e súplicas, viver piedosamente e com muita prudência etc. Essas coisas, naturalmente, exigem muito de nós no mundo em que vivemos. O preço realmente é bastante alto.
“Jesus, nos dias da Sua carne, tendo oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua reverência,
ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu;
e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação para todos os que lhe obedecem.”(Hb 5:7-9)
O apóstolo afirma que o fogo, um dia, vai submeter à prova a obra de cada um. O fogo simboliza o sofrimento, as tribulações. São em momentos como esses que se prova o verdadeiro cristão. Jesus, mesmo na cruz, pediu ao Pai que perdoasse os homens, porque não sabiam o que faziam. Quantos, em condições semelhantes, seriam capazes de proceder da mesma forma? Por bem menos, não suportamos e retribuímos o mal com o mal que nos causaram.
Então, nesse momento é que será manifesto que tipo de material cada um tem utilizado: se ouro, se prata, se pedras preciosas, se madeira, se feno, se palha, e assim por diante. A aparência quase sempre nos engana, mas, depois, se dúvida havia, qualquer que seja, será sanada.
Se a obra permaneceu de pé, é sinal de que foi aprovada por Deus que, sendo justo e galardoador, dará a recompensa a quem tiver direito. Ele é galardoador dos que O buscam. Esta é uma situação. Outra é a daquele que, edificando sobre palha, por exemplo, sofreu prejuízo no que edificava. Conforme forem as conseqüências sobre a vida dessa pessoa, poderá, inclusive, perder a sua salvação. É sério demais!
O sofrimento, fruto da nossa desobediência a Deus, se não entendido, poderá fazer com que percamos a nossa fé. Jó contendeu com Deus até compreender o verdadeiro motivo de todo o seu padecimento. Em tudo, não blasfemou, não pecou contra Deus, mas quantas pessoas não conhecemos que, por faltarem com a obediência, perderam também a fé? Outras chegam a ponto de amaldiçoar a Deus.
Mas digamos que, mesmo tendo a obra de alguém sido completamente arruinada, não negue a sua fé, continue crendo no evangelho e entenda que lhe faltou prudência. As Escrituras Sagradas dizem que o tal será salvo, todavia, como que passando pelo fogo. Ou seja, será salvo, mas não sem muito sofrimento. Esse é o sentido do fogo.
Mas será que precisava passar por tudo isso, arriscando a própria salvação? Evidentemente que não. Se tivermos prudência, podemos viver relativamente bem neste mundo, e ainda assim sermos salvos. Não digo que não iremos padecer, por causa da cruz que nos é imposta, em virtude do caminho que escolhemos, mas podemos reduzir em muito a dor causada pela nossa desobediência.
O essencial, portanto, é que tenhamos o fundamento, ou seja, que façamos como os profetas e os apóstolos nos ensinaram, tendo como referência Cristo. Muito cuidado, porque o fato de simplesmente sabermos alguma coisa a respeito desse fundamento, não nos impede de, mesmo assim, cometermos algumas imprudências.
Pelo contrário, o excesso de confiança nos prejudica demais. Aconselhamos então, que escolha bem o material, em tudo: vida pessoal, espiritual, financeira, moral, etc. Não resta dúvida de que o preço a ser pago será mais alto; no entanto, irá nos proporcionar uma paz que o mundo não pode nos dar, nem compreender.

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