2ª Reunião – A desobediência – Reuniões Digitadas – Encontro de Jovens 2019
2ª Reunião – A desobediência
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Amém. Deus abençoe. Tenham todos uma boa noite, e que a paz do Senhor seja com todos.
Que nós tenhamos um encontro proveitoso, amém! Vai depender muito de vocês. Então, que vocês aproveitem, queiram o máximo da gente; cobre da gente, o máximo, pode perguntar, porque a hora é agora de fazer perguntas. Se não entendeu, pede para repetir, vamos entender, pois, do que adianta nós sairmos daqui, terminarmos uma reunião, sendo que você não entendeu e ficou calado? Não vamos fazer isso, e sim, procurar entender, fazer uma pergunta; nós paramos um pouquinho, pronto, não tem importância, é um estudo que estamos fazendo.
Não tem, na realidade, muito segredo, é uma coisa normal, amém? Nós queremos que todo mundo contribua, até mesmo aqueles que estão lá fora, tem muita gente lá fora apoiando, cuidando de uma coisa e de outra. Nós precisamos chegar no final sem incidências, sem acidentes, procurar olhar, corrigir tudo. Vocês viram recentemente que nós tivemos aquele problema no Rio de Janeiro, no CT do Flamengo, um ar condicionado. Se você vir alguma coisa anormal fala com alguém que vai estar por aí de plantão. Vamos ter uma pessoa de plantão no telefone dia e noite. Avisem seus familiares, porque nós estamos recolhendo o celular, quem ainda não recolheu o seu celular recolha-o aqui ao lado ele vai ficar bem guardado, seguro, se Deus quiser e vai.
É bom que o companheiro esteja com a companheira, com quem você trouxe, é um negócio que queremos bem descontraído, alegre, nada sob pressão, mas queremos realmente uma coisa bem aberta; que permita você perguntar, permita você questionar, a querer entender.
Estamos recolhendo o celular e, se alguém ficar com celular, fica estranho, por que o dos outros recolheram e o seu não? A nossa intenção é que o celular, durante o encontro, não seja usado. No fim, você pega novamente o celular. O ideal é que todos estejam pernoitando aqui, é um retiro espiritual, é um tempo que você vai parar pra pensar, é um tempo que você separou na sua vida para pensar, meditar, conversar. Você faz um amigo, uma amiga, pode ser de outra cidade ou de outro lugar. E que você pergunte, fale o que você pensa, qual a sua dúvida.
Eu peço para que tenham muito cuidado com o comportamento durante o encontro, nada de coisas que venham colocar em risco, às vezes, a sua própria integridade. Quem não preencheu a ficha, vamos procurar fazer isso, todos devem ter uma ficha preenchida. Haverá um toque de recolher em determinada hora. Meia-noite e meia é o toque de recolher, é hora de dormir, descansar, não é mais hora de conversar. No exército, onde eu fiquei mais de 30 anos, eu aprendi muito, e a disciplina é uma coisa que ajuda demais. Nós éramos acostumados com a disciplina.
Às vezes, ouvíamos o toque de recolher já na cama, o toque de recolher era 10 horas da noite. Tinha muita gente que dormia, morava no quartel, então 10 horas da noite… Também tinha, 6 horas da manhã, a Alvorada; tocou Alvorada, o alojamento vira um uma festa, ninguém fica na cama, não tem jeito; se ainda tem gente na cama, vem um pisa nele, dá uns tapas o outro vem… não fica mesmo.
Às 6 horas da manhã, tocou, você já pula da cama e sai arrumando, por quê? Porque 6:30, você vai estar em forma lá embaixo; 6:45, você vai estar lá no rancho tomando café; 7 horas, você já vai estar em forma para 7:15, você já estar em frente ao comandante. Tudo é assim, tudo é correndo, tudo é feito correndo, bem feito, etc. Eu tenho certeza que vai ficar gente no alojamento deitado, que não vai obedecer o toque de recolher; e isso é ruim!
Por isso, que eu falei que o sucesso do nosso encontro depende de você. Vamos fazer tudo, o almoço na hora, a janta na hora; o banho então, não é hora todo mundo dormindo e você tomando banho. O banho é na hora do banho!
Eu peço a compreensão e ajuda, entre vocês mesmos, hoje vamos fazer direitinho para esse aqui tornar modelo. A área de convivência reserva-se apenas ao andar térreo, os corredores dos alojamentos, são destinados apenas para o trânsito de pessoas.
Como vamos começar esse encontro? Falando sobre o quê? O que vocês acham? Sobre o reino de Deus. Não sei se foi no outro encontro, nós falamos que você não precisa dizer para o jovem o que ele pode o que ele não pode fazer. Não tem como a gente dizer para o jovem, você pode fazer isso, ou você não pode fazer aquilo, isso não vai resolver. Porque, se resolvesse, os nossos pais seriam capazes, mas, na verdade, vocês sabem muito bem que os nossos pais, se pudessem, não permitiriam nunca que fizéssemos uma coisa errada. Só que eles (o pai e a mãe) só entenderam que a coisa realmente estava errada depois que eles erraram à vontade.
Nós vamos falar: ‘A senhora não errou? O senhor não errou para danar? Então, por que eu não posso errar? O senhor namorou o dia que o senhor quis, a senhora namorou o dia que a senhora quis, a senhora se vestiu do jeito que a senhora quis.” Tudo ela fez e ela não quer que você faça. Vai funcionar? Presta atenção, ela fez! Casou com quem ela quis fez o que ela quis; e ela não quer que você faça. Então, o que você vai fazer? Você vai fazer e depois você não vai querer que a sua filha faça.
Os nossos pais não queriam e não querem que façamos isso, nem isso, nem isso, por quê? Porque eles entendem que isso é um mal, é errado. ‘Não faça isso?’ Só que você não é bobo nem nada, sabe perfeitamente que eles fizeram. Tem gente que ainda não sabe o que os pais fizeram, mas você tem mais ou menos uma ideia do que eles fizeram. Você vai dizer assim: ‘A senhora, ou o senhor se casou com quem você quis e eu não posso!? O senhor bebeu até o dia que quis, e eu não posso!? A senhora viveu na gandaia até não sei quando, agora, senhora não quer mais, e entende que está errado, e eu não posso!?’ O que vai acontecer? É muito mais provável que o jovem, ele tente segurar até onde ele pode, ou não? Segura com 10 anos e por que a criança não faz? Porque o pai arranca a orelha dela, então ela não pode ficar sem orelha. Com 9, 8 anos de idade, você faz? Não, sua mãe arranca seu cabelo, sua mãe quebra sua boca. A Amilce costumava muito falar isso: ‘Eu quebro a sua boca, eu quebro seus dentes, eu quero ver você fazer, mas com os dentes quebrados.’
Isso você tolera, aceita até quantos anos? No máximo, com dez, doze anos e você aguentou até quando? Eu conheço muitos aqui, porque a maioria eu apresentei aqui. Apresentei a Rebeca, acho que a Raquel, os Theo, o Arthur, a Nicole. A Nicole já está fazendo medicina lá em Mato Grosso; você acha que a Nicole vai deixar de fazer alguma coisa, porque a mãe dela não quer? A Nicole vai deixar de fazer alguma coisa, porque o pai dela não gosta? Não. Amém!
Conseguimos segurar na marra, na força, pois os pais têm consciência, eles sabem que os filhos não deveriam fazer aquilo. Aquilo que ele fez, ele fez e sabe que não foi o ideal, não foi bom. Eles sabem que não convém, se pudesse novamente, eles não fariam, mas isso ninguém no mundo é capaz de fazer. Todo mundo quer fazer, todo mundo quer experimentar. Por mais que você segure, vai ter o momento em que você vai sair do armário. E a partir dai quem vai nos guardar?
Tatuagem, às vezes, a pessoa enche de tatuagem até não caber um dedo, aí quando chega lá no finzinho da vida dele se arrepende; e o que ele vai fazer com aquela tatuagem? Lá no fim, ele vai ver que não devia ter feito.
A pessoa vai dizer para o jovem que não pode, que não deve fazer, que não convém, não é o ideal e assim vai indo. Eu vou concluir aqui para nós passarmos para o intervalo, vocês já vão para o intervalo com a pulga atrás da orelha.
Quem poderia? Vocês acham que seus pais estão errados? Vocês acham que a gente tem que errar também? Vocês acham que seus pais não têm o direito, eu quero que vocês participem mesmo, vocês acham sinceramente isso? Eu gostaria que os mais velhos, mais entendidos, também os pequenininhos, mas vocês acham que os seus pais não têm o direito ou vocês acham que deveria ter uma outra maneira?
Porque nós estamos falando que não funciona, através dos pais, não funciona. Amém!
Eu presenciei, não foi bem presenciado, mas foi uma coisa que eu estava ali com meu pai numa casa lá em Pirenópolis, quando não tinha nada, era uma cidade tranquila, pacata. Tinha um pai que não queria que a filha namorasse com um determinado cidadão, porque ele sabia que aquela pessoa não ‘era flor que se cheire.’
A menina chamava Maura, eu lembro o nome dele, se não me engano, era Flávio, o nome do rapaz. E ela, o que vocês acham? Não tem um ditado que diz assim: ‘água de morro abaixo, fogo de morro acima a mulher quando quer uma coisa ninguém segura.”
E o pai não queria, e a Maura? Por que a gente não segura? Porque é um negócio violento, a concupiscência é um negócio violento, é um espírito violento e ela arrumava um jeito e encontrava com o danado. Um dia, o pai dela tinha uma oficina de moto, naquele tempo, era muito raro uma moto e era muito raro uma pessoa que entendesse daquilo. Ele se chamava Boanerges e ele parece que tinha que fazer uma viagem e depois não deu certo, voltou para casa, e qual a primeira coisa que os pais fazem quando chegam em casa? Cadê a fulana? Está aí, cadê o ciclano? Está aí. Conferir os filhos, a gente tem esse problema, você quer os pintinhos debaixo da asa. Cadê a Natali? Uai ela saiu. Saiu com quem? Saiu por quê?
E ele disse: Cadê a Maura? A mãe dela já ficou doidinha porque normalmente a mulher já põe um pano quente em cima das coisas. Cadê a Maura? Nem a dona Sinhazinha, que era mãe dela, tinha notícia da filha, o pai sai na rua ali por perto, cadê a Maura? Era umas 9 horas e pouco da noite, de repente, ele viu lá distante, ele viu a Maura com o rapaz. E de lá, ele já gritou e ela sai correndo, correu dele. Ele não foi atrás dela, ela saiu correndo para uma rua lá e ele não foi atrás dela. Ele voltou para casa entrou na oficina e deu um tiro na cabeça. Para vocês verem assim o tanto que o outro espírito também é violento. Porque também ele não precisava ir ao extremo, mas é como se ele estivesse sido ferido e contrariado na sua autoridade. Contrariado com a mãe que permitiu, uma vez que ele saiu, a mãe não devia ter permitido e ele já deveria ter dado essa ordem dentro de casa.
Mas, é o que eu estou falando, será que esse Boanerges nunca tinha feito nada de errado? Será que o Boanerges tudo que ele fazia era certo? E se todo mundo for dar tiro na cabeça por causa dessas coisas? Mas o certo, onde eu quero chegar, é quando você que fez tudo errado durante o seu tempo, quando você chegar lá, como você vai fazer com seus filhos? Que jeito que você pensa que os seus filhos devem viver? Amém? Aí, seu filho chega com uma tatuagem, hoje uma tatuagem pequenininha no pescoço, amanhã outra tatuagem, de repente, chega com uma outra, você coloca um limite de tatuagem? Até dez? Até cinco? De jeito nenhum?
Como você vai fazer para que seus filhos vivam? E assim, em todos os sentidos. Quais os filmes que você vai autorizar eles assistirem? Com quem você vai permitir que ele se relacione? Qualquer um? Qualquer hora? Qualquer assunto? Como que você vai limitar a roupa, a maneira de vestir? Ou vocês não imaginam que um dia vai precisar disso? Vocês não imaginam que também um dia vão precisar disso? Amém!
A pergunta é, vocês já pararam para pensar que um dia vocês vão constituir a casa de vocês? Ou seja, a família de vocês, ou seja, vocês vão ter seus filhos, ou você não pensa em ter? Você não pensa em ter sua casa, sua família? Não pensa? Estou perguntando e vocês podem ajudar a responder. Vocês não pensam que um dia vocês vão ter a casa de vocês?
Presta atenção no que eu estou falando, é natural, é uma questão natural da vida, todo mundo mais cedo ou mais tarde… É muito raro uma pessoa ficar sem uma casa, se ela gosta de homem ela arruma um homem, fica com homem com homem, mas fica. Ele quer um companheiro, ele quer uma companheira, ou então, a mulher quer uma companheira; problema dela, mas normalmente você vai ver a pessoa ficar sozinha? Sozinha é muito difícil. É muito raro uma pessoa suportar ficar sozinha, vocês concordam? Não é normal o homem procurar um companheiro, uma companheira? Não procura companheiro não, procura a companheira!
E não é normal que a mulher também queira um companheiro? Isso é uma coisa normal, anormal é ficar só. Presta atenção, anormal é ficar só! Você sabe por que você se arruma direitinho? Porque vai que, numa dessas…. vai que alguém interesse? Pronto, deu sorte naquele dia. Por isso, o homem também ele se arruma, se veste, prepara fisicamente, intelectualmente para poder, às vezes, ter aquilo que ele vai fazer jus. Cuida do seu físico e principalmente da sua vida financeira como ele vai manter a casa? O homem já pensa logo em trabalhar, em se estruturar, vou adquirir isso, vou adquirir aquilo, por quê? Porque ele já imagina o quê?
E quem quer arrumar um companheiro, aí um já pergunta para o outro, nós vamos morar aonde? Vamos dormir na casa da mamãe, serve? Então, vamos dormir na casa da vovó, serve? Serve não filha. Então, você arrumou um companheiro, uma companheira e vai dormir aonde? Na casa…. não, não vai dar certo! Você vai ficar lá uma semana, duas e vai começar dar uma brigaiada, uma confusão danada não vai dar certo. Você vai pegar e vai sair; você vai querer a sua casa.
Eu estava com Amilce de resguardo, foi uma situação muito difícil que ela passou. A mãe dela disse: ‘Fica aqui em casa, pelo menos enquanto passa essa fase.’ Chegou um dia a Amilce falou pra mim assim: ‘Amanhã você, por favor, me leva para casa. Eu não fico mais.’ Na casa da mãe dela! Ela falou: ‘Não fico mais aqui.’ Não sei o que aconteceu, exatamente, mas, no outro dia, nós fomos para casa e nos viramos com os problemas que estávamos tendo, mas ela não quis ficar.
Você não fica com a mãe, com pai você não fica. Não pensamos quem é que vai dizer para vocês, se o que estão fazendo está certo ou errado, quem? O pai? Nós já descartamos, a mãe? Nós também já descartamos. Quem vai dizer para vocês se estão fazendo certo ou errado? Amém!
Então, na próxima reunião, depois do intervalo. Qual a pergunta? Quem iremos obedecer? Você tem que obedecer alguém, meu filho! Você tem que dar ouvido a alguém, alguém tem que te ajudar. Você não pode… um dia, uma hora, um momento, alguém precisará te ajudar.
O seu senhor, alguém vai ter que ser o seu senhor. O nosso pai é o nosso senhor até quantos anos? A mãe é a sua senhora até quando? Até ali, dali para frente, você fica só. Quem vai te ajudar, quem vai te guiar, a quem você vai obedecer?
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